Bruce Willis se aposenta da atuação após diagnóstico de afasia, diz família
‘Bruce está passando por problemas de saúde e foi diagnosticado recentemente com afasia, que está impactando suas habilidades cognitivas’, revela a família do ator.
Publicado
4 anos atrás
em
De
Cambará Notícias
Fotos: Divulgação, Reprodução e Reprodução/Instagram
A família de Bruce Willis anunciou nesta quarta-feira (30) que o ator de 67 anos vai se aposentar da atuação após um diagnóstico de afasia, um distúrbio de linguagem que afeta a capacidade de comunicação.
“Aos incríveis apoiadores de Bruce, como família queremos compartilhar que nosso amado Bruce está passando por problemas de saúde e foi diagnosticado recentemente com afasia, que está impactando suas habilidades cognitivas”, diz o comunicado.
“Como resultado disso, e após muita análise, Bruce está saindo da carreira que significou tanto para ele”, informa a família.
“Este é um tempo desafiador para nossa família e nós agradecemos o amor compaixão e apoio contínuos de vocês. Nós estamos passando por isso como uma unidade familiar forte, e queremos trazer os fãs porque sabemos o quanto ele significa para vocês, assim como vocês significam para ele”, também diz o comunicado.
Nascido na Alemanha, mas criado nos Estados Unidos, Bruce Willis estourou na televisão ao lado de Cybill Shepherd na série “A gata e o rato”.
Em uma das pausas da série, ele foi convidado para atuar em “Duro de matar” (1988). Foi quando a carreira em Hollywood decolou. O filme de ação teve quatro continuações.
Ele também ficou muito conhecido em filmes como “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994), “Armageddon” (1998) e “O Sexto Sentido” (1999).
Willis e a atriz Demi Moore foram casados por 13 anos e tiveram três filhas (Rumer, Tallulah e Scout). Com sua atual esposa, a modelo Emma Heming Willis, ele tem outras duas filhas (Evelyn e Mabel).
O ator americano ganhou dois Emmys: um foi pela série “A gata e o rato”, em 1987; e outro por uma participação em “Friends”, em 2000.
Rumer Willis, uma das filhas do ator, divulgou o comunicado no Instagram.
O ator Val Kilmer, que interpretou o Batman em Batman Forever, morreu nesta terça-feira (1º), aos 65 anos. A morte, causada por pneumonia, ocorreu em Los Angeles, nos Estados Unidos. A informação é do The New York Times.
A causa da morte foi revelada por sua filha, Mercedes Kilmer. Ainda segundo ela, Kilmer havia sido diagnosticado com câncer de garganta em 2014, mas se recuperou. Na época em que a doença foi descoberta, a família do ator revelou à imprensa americana que o ator não tratava a doença em razão das suas crenças religiosas.
O ator também era conhecido por grandes papéis vividos nos anos 80 e 90. Entre eles: Jim Morrison em The Doors e o Iceman, rival de Tom Cruise, em Top Gun.
Além de Mercedes, Kilmer deixa o filho Jack, também filho de sua ex-mulher Joanne Whalley.
Val Kilmer em ‘Fogo contra Fogo’, com Robert de Niro e Al Pacino – Foto: Reprodução
Carreira
Kilmer nasceu em Los Angeles em dezembro de 1959. Aos 17, entrou para a renomada academia de artes de Juilliard, em Nova York, para estudar teatro.
Val Kilmer no filme ‘Blood out’ (2011) – Foto: Divulgação
O ator começou a sua carreira no teatro, tendo atuado na Broadway e em festivais pelo mundo. No cinema, Kilmer tem grandes títulos em seu currículo. Enre eles: The Doors (1991), Top Secret! (1984), Batman Forever (1995).
O último trabalho de Kilmer foi na sequência do sucesso de bilheteria Top Gun, em que interpretou o mesmo personagem dos anos 80, Iceman.
O ator e diretor Ney Latorraca, de 80 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (26) no Rio. Ele estava internado desde o dia 20 de dezembro na Clínica São Vicente, na Gávea, por conta de um câncer de próstata e morreu em decorrência de uma sepse pulmonar.
O câncer foi diagnosticado em 2019. Na época, Ney foi operado e retirou a próstata. A doença voltou em agosto deste ano, já com metástase.
Ele deixa o marido, o ator Edi Botelho, com quem era casado há 30 anos. O corpo do ator será velado nesta sexta (27) no foyer do Theatro Municipal do Rio. A despedida será aberta ao público das 10h30 às 13h30. Em seguida, o corpo vai para cremação, em cerimônia restrita à família.
O artista estreou na Globo em 1975 na novela “Escalada” e, ao longo da carreira, se destacou em novelas e programas humorísticos, como Quequé, em “Rabo de saia” (1984), o vampiro Vlad, em “Vamp” (1991) e Barbosa, em “TV Pirata”.
“Ator já nasce ator. Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver. Sempre fui uma criança diferente das outras: às vezes, eu tinha que dormir cedo porque não havia o que comer em casa. Então, até hoje, para mim, estou no lucro”, disse o ator em depoimento ao Memória Globo.
Ney Latorraca nasceu em Santos (SP) no dia 25 de julho de 1944. Era filho de artistas. O pai, Alfredo, era cantor e crooner de boates, e a mãe, Tomaza, corista.
Na infância, morou em São Paulo e no Rio de Janeiro, até voltar para Santos e prestar exame no Instituto de Educação Canadá, escola onde formou, com um grupo de amigos que lá estudavam, a banda Eldorado.
Pouco tempo depois, já em São Paulo, o ator participou da peça “Reportagem de um tempo mau”, com direção de Plínio Marcos, no Teatro Arena. O trabalho não chegou a entrar em cartaz por ter sido censurado pelo governo militar – alguns atores da peça foram, inclusive, presos.
Assumiu a função de líder e cantor do grupo. Sua estreia no teatro aconteceu em 1964, em uma peça de escola chamada “Pluft, o fantasminha”. Na época, ele tinha 19 anos. O sucesso fez com que a peça ganhasse fama fora dos muros do Instituto de Educação Canadá.
“Fiquei completamente arrasado, queria me matar. Voltei para Santos”, disse Ney sobre a ocasião.
Em seu retorno à sua cidade natal, Ney Latorraca estudou na Escola de Arte Dramática, atuou em algumas peças locais e, no ano de 1969, finalmente estreou na televisão em “Super plá”, na TV Tupi, e no cinema em “Audácia, a fúria dos trópicos”.
Em seguida, trabalhou na TV Cultura e na TV Record, antes de estrear de vez na Rede Globo em 1975, na novela “Escalada”, de Lauro César Muniz, cujo elenco contava ainda com Tarcísio Meira e Susana Vieira.
Com Vera Fischer, interpretou uma cena de estupro em “Coração alado” (1980), a primeira em uma novela das oito. No folhetim, dividiu as atenções com atores como Tarcísio Meira, Débora Duarte e Walmor Chagas.
Em 1990, trabalhou no SBT na novela “Brasileiras e brasileiros”. No ano seguinte, voltou para a TV Globo e viveu um de seus personagens mais famosos: Vlad, na novela “Vamp” (1991). Outras atuações marcantes de Latorraca foram a de Barbosa, em “TV Pirata” (1988), do italiano Ernesto Gattai na minissérie “Anarquistas, graças a Deus” (1984) e do travesti Anabela em “Um sonho a mais” (1985). Na trama, aliás, fez seis papéis.
“Pensei que fosse enlouquecer. Virei o versátil da Globo. Com essa história de versátil é que dancei mesmo. Comecei a fazer de tudo: sapatear, plantar bananeira, subir, descer, fazer árvore, jacaré, vampiro. Mas é bom ser versátil. Você não fica carimbado”, afirmou.
O ator também é lembrado por seu papel na novela “Estúpido cupido”, exibida entre 1976 e 1977, na qual viveu Mederiquis, fã de Elvis Presley e líder da banda de rock Personélitis Bóis. A princípio, ele não queria o papel.
“Eu estava com 33 anos e interpretava um cara de 17. Queria abandonar, não ia mais fazer. Me botaram de peruca, todo maquiado. Quando me vi caracterizado como o personagem, falei: ‘Estou parecendo um macaco’. Falei que ficava com uma condição: ‘Quero escolher meu figurino’. Me vesti todo de preto, sem maquiagem alguma, e pedi uma lambreta preta. Batizei-a de Brigite”, contou. “Virou um grande sucesso, estourou mesmo. Fizeram história em quadrinhos, chiclete, figurinha – e eu era uma das figurinhas mais difíceis”.
Entre seus vários trabalhos para a Rede Globo, Ney Latorraca atuou em 18 novelas, seis minisséries e oito seriados. Tem ainda em seu currículo 23 longa-metragens e 13 peças. Sua última participação na Rede Globo foi no seriado “A Grande Família”, em 2011.
Ao lado de Marco Nanini, ficou 11 anos em cartaz com a peça “O Mistério da Irma Vap”, dirigida por Marília Pêra.
Fotos: Agliberto Lima/Estadão Conteúdo, Reprodução/G1 e Divulgação
Uma das mentes mais criativas do país, o publicitário e escritor Washington Olivetto morreu neste domingo (13), aos 73 anos, no Rio de Janeiro. Ele é o criador de personagens como o “Garoto Bombril” e de campanhas como a do primeiro sutiã.
Há quatro meses o publicitário estava internado no Hospital Copa Star para tratar uma infecção pulmonar. Segundo a assessoria de Olivetto, ele morreu por volta das 17h15 de pneumonia e choque séptico, que provocou a falência múltipla dos órgãos.
A morte foi confirmada pelo hospital. “O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Washington Olivetto na tarde deste domingo (13) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda. O hospital também informa que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes”, informou a unidade em nota.
O escritor deixa a esposa e três filhos — Homero, Antônia e Theo.
Nesta segunda-feira (14), o corpo será transportado de avião para São Paulo e será velado em uma cerimônia restrita a amigos e familiares. O local e o horário ainda não foram divulgados.
Descendente de italianos, Olivetto nasceu em setembro de 1951 na capital paulista, onde foi criado pela mãe, uma dona de casa, e o pai, vendedor de tintas.
Aos 17 anos, entrou para o curso de publicidade da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap). No ano seguinte, iniciou sua trajetória profissional como redator de uma agência publicitária.
Ainda em seu primeiro ano de atuação no mercado, conquistou um dos prêmios mais importantes para os profissionais da área, o Leão de Bronze do Festival de Publicidade de Cannes.
No final da década de 70, já experiente no ramo da publicidade, criou o “Garoto Bombril”, personagem clássico da propaganda brasileira e um de seus maiores feitos.
Mais tarde, em 1987, ele lançou outra campanha premiada, que se tornou marca da publicidade da época: a do Primeiro Sutiã, para a Valisère, em que uma adolescente comprava sua primeira peça íntima e que tinha como mote “O primeiro sutiã a gente não esquece”. Em entrevistas, Olivetto sempre disse que esta foi uma campanha “emblemática”.
Durante a carreira de sucesso, recebeu diversas estatuetas e homenagens, que foram desde títulos em universidades a menções em músicas de Jorge Ben Jor — “Alô, Alô W/Brasil”, diz o trecho em referência à empresa de Olivetto.
Em sua trajetória, também se descobriu autor, escrevendo oito obras sobre a própria carreira e peças publicitárias que havia criado.
Em 2017, se mudou para Londres, no Reino Unido, mas vinha ao Brasil com certa frequência para participar de palestras.
O sequestro de Washington Olivetto
A fama internacional também teve lado negativo. Em 2001, foi sequestrado perto de sua casa, em Higienópolis, na região central de São Paulo, por um grupo de chilenos e argentinos, que planejaram a ação ao longo de 10 meses. Somente após 53 dias, Olivetto se viu livre do cativeiro.