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Política

Paraná é 4º melhor no Índice de Progresso Social, com destaque em moradia e meio ambiente

O relatório, divulgado nesta semana, mostra o Estado com nota 63,49. A média nacional é de 61,83.

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Fotos: Roberto Dziura Jr/AEN

O Paraná aparece em quarto lugar em um estudo nacional de qualidade de vida feito a partir da utilização do Índice de Progresso Social Brasil (IPS). O relatório, divulgado nesta semana, mostra o Paraná com nota 63,49, atrás apenas de Distrito Federal (71,25), São Paulo (66,25) e Santa Catarina (64,24). A média nacional é de 61,83.

O estudo mede a qualidade de vida da população de forma multidimensional a partir de 53 indicadores que envolvem, por exemplo, nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia, segurança pessoal, acesso à informação e comunicação, acesso à educação superior e qualidade do meio ambiente. Eles estão divididos em três dimensões: necessidades humanas básicas; fundamentos para o bem-estar; e oportunidades.

Os indicadores usam como base fontes oficiais e de institutos de pesquisa, como os ministérios da Saúde e da Cidadania, o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mapbiomas, Anatel, CadÚnico, entre outras.

Uma das áreas em que o Paraná se destaca é em moradia, com índice de 91,22, à frente de São Paulo (90,46) e Santa Catarina (88,76). O bom resultado reflete a política habitacional do Governo do Estado. O programa Casa Fácil Paraná é o maior do País na área e já atendeu mais de 60 mil famílias paranaenses, entre a construção de novas casas e ações de regularização das propriedades.

O Estado teve também a segunda melhor pontuação no índice de qualidade do meio ambiente, com 72,80 pontos, atrás apenas do Distrito Federal (74,91). Considerado o estado mais sustentável do Brasil pelo Ranking dos Estados, o Paraná também já foi citado como exemplo mundial de sustentabilidade pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Outro destaque é em água e saneamento, com 86,54 pontos, terceiro melhor indicador do País. O resultado é avalizado pelo Censo 2022, que mostrou que o Estado tem a maior proporção de residências com abastecimento de água canalizada, com 99,59% dos domicílios atendidos, e é líder nacional em coleta de lixo em casa, com um serviço que chega a 90% das residências. Com índice de 80,2% de coleta de esgoto, a previsão da Sanepar é ampliar para 90% a cobertura até 2027.

Curitiba, região do Parque Bariguí

O Paraná também tem índice superior a 70 em nutrição e cuidados médicos básicos (70,92), acesso ao conhecimento básico (77,05) e acesso à informação e comunicação (72,75). Nesses três casos a média nacional ultrapassa 70 apenas no segundo caso.

MUNICÍPIOS
O ranking também mostra pela primeira vez dados detalhados dos 5,7 mil municípios do País. Entre as capitais, Curitiba aparece em quinto, com 69,36, atrás de Brasília (71,25), Goiânia (70,49), Belo Horizonte (69,62) e Florianópolis (69,56). Os destaques da cidade mais populosa do Paraná são água e saneamento (94,17) e qualidade do meio ambiente (78,31), líder nacional em ambos os indicadores.

O Paraná também tem uma cidade na lista dos 20 municípios melhores ranqueados: Maringá está em 15º, com 69,96. Além da Cidade Canção e da Capital, também estão entre as 200 melhores Floraí (68,87), Quatro Pontes (68,63), Umuarama (68,53), São Manoel do Paraná (68,07), Londrina (67,57), Cafelândia (67,29), Nova Santa Rosa (67,14) e Ponta Grossa (66,96).

LEVANTAMENTO
O levantamento usa metodologia da Social Progress Imperative, que publica desde 2013 a versão global do IPS para analisar o desempenho dos países em termos de progresso social, em uma colaboração entre a Fundación Avina, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Harvard Business School. Em 2024, o Brasil apresentou a pontuação 68,90 no IPS Global, ocupando a 67ª posição no ranking formado por 170 países. O estudo completo pode ser consultado AQUI e no site oficial do IPS.

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

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Política

Eleições 2024: propaganda eleitoral no rádio e na TV volta nesta sexta

Horário eleitoral gratuito relativo ao segundo turno das eleições vai até o dia 25 de outubro.

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Foto: Reprodução

A propaganda eleitoral no rádio e na televisão nas 52 cidades em que haverá o segundo turno começa nesta sexta-feira (11). Até o dia 25 de outubro, a programação dos veículos terá horários reservados para que os candidatos a prefeito apresentem suas propostas de campanha.

Foram para o segundo turno os dois concorrentes ao cargo de prefeito mais votados no primeiro turno, que ocorreu no dia 6 de outubro.

Saiba os dias e horários dos programas
O horário eleitoral gratuito – a propaganda em blocos de 10 minutos, de segunda a sábado – vai ser dividido de forma igual entre as campanhas dos dois candidatos mais votados no primeiro turno.

No rádio, a publicidade será entre 7h e 7h10; e das 12h às 12h10.

Na TV, a divulgação é entre as 13h às 13h10; e das 20h30 às 20h40.

O primeiro candidato a se apresentar no primeiro programa será o que teve a maior votação no primeiro turno. Depois, a ordem de apresentação é alternada em cada programa.

Outros tipos de propaganda
Os outros atos de propaganda, nas ruas e na internet, já começaram 24 horas depois do primeiro turno – às 17h da segunda, dia 7.

Desde esse dia, candidatos foram liberados a pedir votos no segundo turno por meio de comícios, carreatas, caminhadas, distribuição de material impresso e publicidade na internet.

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Política

Datena agride Pablo Marçal com cadeirada durante debate em São Paulo

Agressão aconteceu durante o debate da TV Cultura, na noite deste domingo (15).

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Fotos: Reprodução/TV Cultura

José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada durante um debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, neste domingo (15). O encontro, organizado pela TV Cultura, foi temporariamente interrompido após o incidente.

A agressão aconteceu depois que Pablo Marçal fez uma pergunta para Datena. O candidato do PRTB perguntou ao apresentador quando ele pararia com a “palhaçada” e desistiria da candidatura. Antes, ele havia citado uma denúncia de assédio sexual contra Datena.

“A gente quer saber que horas você vai parar, já abandonou entrevista chorando. Você que é um cara que só fala quando tem uma televisãozinha escrevendo ali. Que horas o Datena vai parar com essa palhaçada que ele tá fazendo aqui?”, disse.

Datena disse que Marçal estava fazendo acusações e calúnias contra ele. O apresentador chamou Marçal de “bandidinho”.

“A acusação que você fez sobre mim eu já, repito, não foi investigada porque não havia provas. Foi arquivada pelo Ministério Público”, disse. “O que você fez comigo hoje foi terrível. Espero que Deus lhe perdoe. Você me pediu perdão anteontem. Eu te perdoei.”

Na réplica, Marçal disse que Datena não sabia o que estava fazendo no debate e o chamou de “arregão”. Ele disse que Datena queria agredi-lo no debate da TV Gazeta, em 8 de setembro.

“Você não respondeu à pergunta. A gente quer saber. Você é um arregão. Você atravessou o debate esses dias para me dar tapa e falou que você queria ter feito. Você não é homem nem para fazer isso. Você não é homem,” afirmou Marçal.

Na sequência, Datena agrediu Pablo Marçal com uma cadeira. O programa foi interrompido. VEJA.

Um vídeo publicado no Instagram da jornalista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, mostra os momentos seguintes à agressão. As imagens registraram Datena e Marçal sendo separados e trocando ofensas. Marçal, então, voltou ao púlpito.

Datena expulso
Ao voltar ao ar, o moderador do debate, Leão Serva, anunciou que Datena havia sido expulso do encontro por causa da agressão física.

“A decisão da televisão foi expulsar o candidato Datena do debate, conforme estava previsto no regulamento assinado e aceito por todos”, disse.

Leão Serva afirmou que Marçal abandonou o debate para buscar atendimento de saúde, já que não estava se sentindo bem. Ainda segundo o moderador, o candidato também receberia uma advertência da organização por ter agredido verbalmente Datena.

O programa continuou com a presença dos demais candidatos. A equipe de Pablo Marçal afirmou que o candidato foi encaminhado para o Hospital Sírio Libanês.

“Infelizmente, Marçal precisou sair do debate às pressas, em uma ambulância, para receber cuidados médicos em caráter emergencial”, disse a assessoria.

“Pablo Marçal está ferido, com suspeita de fraturas na região torácica e muita dificuldade para respirar. Esperamos que as medidas judiciais cabíveis sejam tomadas.”

O que diz Datena
Datena comentou sobre o caso na saída do debate e afirmou que “perdeu a cabeça” ao lembrar da morte da sogra por AVCs depois de uma denúncia de suposto assédio sexual contra ele.

“Eu não escolho momento da emoção. Eu sou um cara de verdade. Eu lembrei da minha sogra morrendo ali nos braços da minha mulher e depois de passar por tudo aquilo que eu passei e trabalhando todo dia na televisão me defendendo no foro adequado, com processo arquivado no foro adequado, foram os piores momentos que passei da minha vida”, disse.

“Podia simplesmente ter saído do debate e ido embora pra casa, que era muito melhor. Mas do mesmo jeito que eu choro, como uma reação humana, essa foi uma reação humana que eu não pude conter.”

“E tenho certeza que minha sogra morreu por causa disso, porque foi em um momento que ela ouviu que havia esse processo e ela teve o primeiro AVC logo em seguida. Eu senti tudo isso voltar na minha cabeça e, na verdade, eu não pude me conter. Tô errado? Tô. Mas fazer o que? Já foi”, afirmou.

Fonte: https://g1.globo.com/sp

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Política

Lula demite Silvio Almeida após ministro ser acusado de assédio sexual

Ex-ministro dos Direitos Humanos foi denunciado por mulheres à ONG Me Too Brasil.

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Foto: Fátima Meira/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo.

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi exonerado do cargo após a divulgação de que ONG Me Too Brasil recebeu denúncias de assédio sexual contra ele.

Após reunião com Silvio Almeida, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a situação dele é insustentável e o tirou do cargo.

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, afirmou nota da Presidência.

A existência das denúncias foi divulgada na quinta-feira (5) pelo portal “Metrópoles” e confirmada em nota pública pela ONG, que combate a violência sexual.

Segundo o portal, os episódios teriam ocorrido no ano passado e uma das vítimas foi a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Silvio Almeida nega as acusações.

A divulgação do caso provocou uma crise no governo.

Segundo a jornalista Daniela Lima, da GloboNews, integrantes da equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sabiam desde o ano passado de relatos de suposta conduta de assédio por parte de Almeida.

Em nota na noite de quinta, o Palácio do Planalto informou que a Comissão de Ética da Presidência da República abriu um procedimento de apuração sobre o caso. Na manhã desta sexta, membros da comissão se reuniram para tratar do caso.

Após a reunião, ficou decidido, de forma unânime, que Almeida tem 10 dias para apresentar defesa.

A Comissão de Ética Pública tem, entre outras atribuições, a função de fiscalizar o cumprimento do Código de Conduta da Alta Administração.

Almeida também foi chamado para “prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, por conta das denúncias publicadas pela imprensa contra ele”.

A Polícia Federal também informou que vai abrir inquérito ainda nesta sexta para apurar o caso.

De acordo com a colunista do g1 Andréia Sadi, a PF deve ouvir Silvio Almeida na condição de suposto autor e Anielle na condição de vítima.

Almeida nega as denúncias
Após a divulgação do caso pela imprensa, Silvio Almeida chamou as denúncias de mentiras sem provas.

Ele também afirmou que vai pedir na Justiça responsabilização de quem fez os relatos e argumentou que as acusações são uma perseguição contra ele, um homem preto.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirmou.

Nesta sexta, Silvio enviou à Justiça um pedido de interpelação judicial contra a Me Too Brasil – em que pede para a organização detalhar as denúncias e dizer qual encaminhamento deu às informações.

Declaração de Lula
Na manhã desta sexta, Lula falou pela primeira vez sobre as denúncias contra seu ministro, quando afirmou que “alguém que pratica assédio não vai ficar no governo”.

Lula ressaltou que o governo apuraria o caso corretamente, mas que, antes de tudo, permitiria que o ministro se defendesse.

“O que eu posso antecipar para você é o seguinte: alguém que pratica assédio não vai ficar no governo. Eu só tenho que ter o bom senso de que é preciso que a gente permita o direito à defesa, a presunção de inocência, ele tem o direito de se defender”, disse Lula à Rádio Difusora, de Goiânia (GO).

O presidente disse, ainda, que o governo vai colocar a Polícia Federal, o Ministério Público e a Comissão de Ética Pública para investigar.

“Eu estou numa briga danada contra a violência contra as mulheres, o meu governo tem uma prioridade em fazer com que as mulheres se transformem numa parte importante da política nacional. Então, eu não posso permitir que tenha assédio”, afirmou.

Lula disse, ainda, que não vai permitir que um “erro pessoal” ou um “equívoco” de alguém prejudique o governo.

“Nós queremos paz e tranquilidade, e assédio não pode coexistir com a democracia, com o respeito aos direitos humanos. E sobretudo, com o respeito aos subordinados”, disse.

Quem é Silvio Almeida
Professor universitário, filósofo e advogado, Silvio Almeida estava à frente do Ministério dos Direitos Humanos desde o começo do terceiro mandato de Lula, em janeiro de 2023.

Considerado um dos maiores especialistas em questão racial no país, o jurista fez parte do grupo técnico de direitos humanos durante a transição de governo.

Almeida tem 48 anos, nasceu em São Paulo, é bacharel em direito pelo Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutor e pós-doutorado em direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde também se graduou em Filosofia.

Almeida também presidiu o Instituto Luiz Gama, uma associação civil sem fins lucrativos formada por acadêmicos, juristas e militantes de movimentos sociais que atua na defesa das causas populares, com ênfase nas questões sobre negros, minorias e direitos humanos.

Ele também lecionou na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP) e na Escola de Direito de São Paulo da FGV. O ex-ministro foi ainda professor visitante da Universidade de Columbia (EUA) e da Universidade de Duke (EUA).

Silvio Almeida é autor de uma série de livros e publicações, como “Racismo estrutural” (2019) e “O direito no jovem Lukács: A filosofia do direito em ‘história e consciência de classe'” (2006).

Foi foi indicado ao Ministério dos Direitos Humanos no fim de 2022 e assumiu a pasta em janeiro de 2023, início do governo Lula.

Fonte: https://g1.globo.com/

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