Conecte-se Conosco

Economia

Verão Maior Paraná injeta R$ 152,9 milhões na economia e gera 2,3 mil empregos

Acões impulsionaram a economia local e fortaleceram diversos setores produtivos.

Publicado

em

Fotos: SEES e Roberto Dziura Jr/AEN

A temporada de verão no Paraná não trouxe apenas lazer e entretenimento para turistas e moradores do Litoral, mas também um impacto econômico expressivo. De acordo com um estudo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), as ações do Verão Maior Paraná resultaram em um acréscimo de R$ 152,9 milhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, impulsionando a economia local e fortalecendo diversos setores produtivos.

Além do crescimento econômico, a temporada gerou 2.335 empregos diretos e indiretos, beneficiando trabalhadores de diferentes áreas, como comércio, turismo e serviços. O impacto positivo também refletiu na massa salarial, que teve um acréscimo de R$ 64,6 milhões, garantindo maior circulação de renda nas cidades litorâneas e do Noroeste do Estado, onde se concentraram as ações do Verão Maior Paraná.

Esta movimentação econômica também gerou um aumento de R$ 13 milhões na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os resultados são fruto de um investimento de R$ 128 milhões do Governo do Estado na programação e infraestrutura nas cidades do Litoral e do Noroeste do Estado ao longo da temporada.

O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destaca que os números refletem o planejamento eficaz do Governo do Estado, visando o aumento do turismo e o desenvolvimento econômico regional. “Estes números mostram de forma direta que as ações do Verão Maior Paraná, em parceria com o setor comercial e de serviços, promoveram uma injeção econômica no Estado que gera renda e emprego para os paranaenses”, afirmou.

Os números mostram um avanço significativo em relação à temporada de 2024, quando o impacto no PIB foi de R$ 107,6 milhões, a arrecadação de ICMS cresceu R$ 6 milhões e foram gerados 1.400 empregos. O atual resultado representa um aumento de 42% no impacto econômico e 66% na geração de empregos, reforçando a eficácia das políticas públicas implementadas pelo Governo do Estado.

ATIVIDADES – Ao todo, foram mais de dois meses de atividades do Verão Maior Paraná, com uma intensa programação musical, cultural e esportiva em várias cidades do Estado. Somente nos 33 grandes shows gratuitos realizados no Litoral, foram mais de 1,8 milhões de pessoas. Também foram registrados mais de 2,4 milhões de atendimentos nos postos fixos do Litoral.

A movimentação intensa de turistas, veranistas e moradores impulsionou o comércio e atraiu novos empreendimentos. De acordo com a Junta Comercial do Paraná (Jucepar), 1.461 novos negócios foram abertos nos sete municípios litorâneos apenas nos meses de janeiro e fevereiro de 2025.

O comércio local também celebrou os bons resultados da temporada. A Associação Comercial e Empresarial de Matinhos (Acima) apontou um crescimento de 20% no faturamento dos comerciantes, confirmando o impacto positivo do evento para os empreendedores da região.

APROVADO – A programação do Verão Maior Paraná foi amplamente aprovada pela população. Uma pesquisa da AtlasIntel revelou que 92% dos participantes avaliaram positivamente as atividades culturais, esportivas e de lazer oferecidas durante o período. Além disso, 92,2% da população paranaense tomou conhecimento do festival, evidenciando seu alcance e relevância.

A infraestrutura do evento também recebeu avaliação positiva. 92% dos entrevistados classificaram as atrações musicais como ótimas ou boas, enquanto a segurança, o conforto e a acessibilidade alcançaram 91%, 85% e 83% de aprovação, respectivamente.

A pesquisa ainda indicou que a percepção dos visitantes sobre o Litoral melhorou nos últimos seis meses, com destaque para o turismo (74%), as opções de lazer (72%), a infraestrutura (66%) e a segurança (62%).

Com uma estrutura consolidada, números expressivos e alto índice de aprovação, o Verão Maior Paraná reafirma seu papel como um dos principais motores da economia e do turismo no Estado, garantindo crescimento e desenvolvimento para as cidades litorâneas e para toda a população paranaense.

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

Comentários

Economia

Conta de luz vai ficar mais cara no Paraná a partir desta terça-feira (24)

Aumento varia conforme o perfil de cada consumidor, segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Veja detalhes.

Publicado

em

Fotos: Guilherme Pupo e Reprodução

A partir desta terça-feira (24), a conta de energia elétrica vai ficar mais cara para os moradores do Paraná. Veja abaixo o que muda.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o reajuste tarifário anual da Companhia Paranaense de Energia (Copel), com percentuais que variam conforme o perfil de consumo de cada cliente.

Segundo a Copel, o aumento considera dois blocos principais de custos, chamados de parcelas A e B.

Dentro dessas parcelas há custos operacionais, como compra e distribuição de energia, além de encargos setoriais.

Veja o que muda
Para casas, pequenos comércios, algumas unidades rurais, consideradas unidades de baixa tensão, a média desse reajuste na conta de luz é de 1,55%

Para as unidades de alta tensão, que são as indústrias, o aumento é de 2,99%.

Sendo assim, o reajuste médio para o consumidor é de 2,02%.

Fonte: https://g1.globo.com/

Comentários
Continue lendo

Economia

Em um mês, 43,4% dos rebanhos foram atualizados no Paraná: prazo é 30 de junho

Produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades, inclusive multas.

Publicado

em

Fotos: Jaelson Lucas e Gilson Abreu/Arquivo AEN

Mais de 79 mil explorações pecuárias atualizaram o cadastro na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) no primeiro mês da Campanha de Atualização de Rebanhos. De um total superior a 184 mil explorações pecuárias no Estado, a campanha encerra o mês de maio com 43,4% das propriedades regularizadas. Os produtores têm até o dia 30 de junho para realizar a atualização junto à Adapar.

Os dados de cada região são organizados conforme as 23 áreas de abrangência dos Escritórios Regionais da Adapar. A regional de Toledo se destacou, completando mais de 66% das atualizações, com 7.482 propriedades cadastradas. Na sequência, aparecem as regionais de Ivaiporã, com 2.695 explorações – 49% do total, e Cianorte, com 2.070 propriedades atualizadas, também com valor próximo de 49%.

Por outro lado, algumas regionais apresentaram índices mais baixos. Em Paranaguá, das 443 propriedades cadastradas, apenas 95 realizaram a atualização, o que representa pouco mais de 21%. Em Curitiba, 28% das explorações foram regularizadas; de um total de 10.819, mais de 7 mil ainda precisam atualizar os dados. Na regional de União da Vitória, o índice de atualização é de 37%, restando mais de 3 mil propriedades das 5.408 existentes.

ALERTA PARA OS PRAZOS
Com o fechamento do primeiro mês da campanha, o chefe do Departamento de Saúde Animal (DESA) da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, faz um alerta aos produtores: “É fundamental que os produtores não deixem para a última hora a atualização do seu rebanho na Adapar. A atualização é obrigatória e garante a regularidade das atividades pecuárias no Estado”.

Ele reforça ainda que o não cumprimento da obrigação impede a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento essencial para a movimentação de animais entre propriedades e para o abate nos frigoríficos. A partir de 30 de junho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas.

COMO FAZER
Os produtores podem fazer a atualização pelo aplicativo Paraná Agro, pelo site da Adapar ou presencialmente em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município (prefeituras).

O acesso ao sistema também está disponível de forma direta por meio deste LINK. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial (correção de e-mail ou outra informação), o telefone para contato é (41) 3200-5007.

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

Comentários
Continue lendo

Economia

Com crescimento de 77% em 2024, Paraná ocupa segundo lugar nas exportações de milho

Em relação à receita, foram gerados US$ 267,1 milhões, ou R$ 1,5 bilhão.

Publicado

em

Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná, Gilson Abreu/Arquivo AEN e Jaelson Lucas / Arquivo AEN

As exportações de milho no Paraná alcançaram 1,18 milhão de toneladas nos primeiros quatro meses do ano, um aumento de 77% em relação ao mesmo período do ano passado, em que o Estado registrou 668,4 mil toneladas segundo dados do Agrostat/Mapa.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 8 a 14 de maio preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Em relação à receita, foram gerados US$ 267,1 milhões, ou R$ 1,5 bilhão. O aumento foi de 81% em comparação com o primeiro quadrimestre de 2024, de US$ 147,9 milhões. Isso por conta do aumento no volume embarcado e pelos preços melhores.

Por outro lado, a exportação nacional registrou 6,07 milhões de toneladas no mesmo período, uma queda de 14% em relação aos primeiros quatro meses do ano passado, que foi de 7,07 milhões.

O analista do Deral, Edmar Gervásio, destaca o crescimento do Estado no âmbito nacional de exportações da cultura. “De janeiro a abril de 2024 o Paraná encontrava-se em terceiro lugar do ranking nacional em exportação de milho. No mesmo período deste ano o Estado se consolidou como segundo lugar, ficando atrás apenas do Mato Grosso” disse.

O Irã foi o principal destino do milho paranaense durante o período, que importou 52% do volume total exportado pelo Paraná, seguido do Egito com 12,8% e Turquia com 11,3%.

FRANGO
O abate de frangos no Brasil somou 1,63 bilhão de cabeças no primeiro trimestre de 2025, segundo dados do IBGE, um crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2024. Também houve alta de 0,9% na comparação com o último trimestre do ano passado. A produção de carne acompanhou esse movimento, alcançando 3,45 milhões de toneladas no período. Neste cenário, o Paraná manteve a liderança nacional. No acumulado do ano de 2024 o Paraná respondeu por 34,2% do abate e 34,9% da carne de frango produzida. O Estado teve crescimento de 2,5% no número de abates e de 3,1% no volume produzido em relação a 2023.

SUÍNOS
Com dados do Agrostat/Mapa o documento mostra que o Paraná estabeleceu um novo recorde mensal de exportação de carne suína, em que foram exportadas 21,2 mil toneladas, ou 25,5% a mais que abril de 2024, que foram registradas 4,3 mil toneladas, e 9,3% a mais que o mês de março deste ano, onde foram exportadas 1,8 mil toneladas.

Além disso, as perspectivas são positivas para os próximos meses, já que o segundo semestre é caracterizado historicamente pelo aumento de volume exportado, reforçando as chances de novos recordes ainda em 2025.

OVOS
No primeiro trimestre do ano o Paraná ficou em segundo lugar no ranking nacional de produção de ovos, segundo dados das Pesquisas Trimestrais da Pecuária, do IBGE. A produção do Estado no período foi de 459,1 milhões de dúzias produzidas (9,8% do total nacional), volume 5,5% maior que os três primeiros meses de 2024.

No âmbito de exportação, o Paraná foi o 4º no ranking nacional do primeiro quadrimestre do ano, onde exportou 2.454 toneladas que gerou uma receita de US$ 11,7 milhões, números menores em volume (-32,5%) e receita (-20,4%) em relação ao mesmo período de 2024.

CANA-DE-AÇÚCAR
Em 2025 a área destinada da cana-de-açúcar é projetada em 507 mil hectares, 1% superior à de 2024 (501 mil hectares) e, como consequência, o Estado deve colher uma safra maior da cultura neste ano, uma expectativa de 36,7 milhões de toneladas. As colheitas iniciaram em março e cerca de 8% já foram colhidos.

PITAIA
Pelo terceiro ano acompanhando a produção de pitaia, que está presente em 126 municípios do Estado, em 2023 o Deral registrou que o Paraná produziu 3,2 mil toneladas em uma área de 273 hectares, resultando em um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 27,5 milhões.

O boletim destaca a aproximação do IV Simpósio Brasileiro e II Encontro Paranaense das Pitaias, que reunirão entre 21 e 23 de maio, em Maringá, produtores, associações e cooperativas, pesquisadores, extensionistas rurais e empresas interessados na produção da fruta.

TANGERINA
O Paraná é o 4º no ranking brasileiro de produção de tangerina, tendo produzido, em 2023, 94,5 mil toneladas da fruta em uma área de 7,1 mil hectares. Isso representa uma queda de 11,3% da área e 22% de volume entre 2014 e 2023.

A safra atual encontra-se no início da colheita e tem expectativas superiores à safra passada. As boas condições climáticas contribuíram para a antecipação da maturação e a inversão de ácidos em açúcares das frutas. Os produtores também podem se animar com a aproximação da 57ª Festa Nacional da Ponkan, entre 06 a 08 de junho, em Cerro Azul (RMC), a Capital Nacional do Cítrico.

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

Comentários
Continue lendo

Mais Lidas