Projeto Falcão da PMPR completa um ano com quase mil missões policiais
Projeto conta com aeronaves Robinson 66, conhecidas como Falcão 12 e Falcão 13, equipadas com alta tecnologia.
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Cambará Notícias
Fotos: Gilson Abreu/Aen
O Projeto Falcão, do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), completa nesta sexta-feira (16) um ano de operação. Desde 2023, as aeronaves Robinson 66, conhecidas como Falcão 12 e Falcão 13, equipadas com alta tecnologia, se tornaram ferramenta essencial na prevenção e no combate ao crime no Paraná, atuando em mais de 950 missões, incluindo a interceptação de veículos envolvidos com o tráfico de drogas e contrabando, além do apoio em operações conjuntas com outras forças de segurança.
Um dos focos é potencializar as operações policiais nas áreas de fronteira do Oeste do Estado para inibir e combater o tráfico de drogas, contrabando e os roubos na região.
“Hoje o Projeto Falcão comemora um ano com muito êxito e resultado positivo para a segurança pública. Foram quase mil operações realizadas, toneladas de drogas apreendidas e acompanhamento tático de veículos, que demonstram o sucesso do projeto”, disse o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. Ele destacou o trabalho dos operadores do BPMOA e o apoio do governador Ratinho Junior na implementação das aeronaves no trabalho das forças policiais.
A tecnologia avançada destes helicópteros inclui câmeras termais e sistemas de comunicação de última geração, capazes de localizar suspeitos e coordenar operações com precisão, resultando em um menor tempo de resposta e uma maior proteção aos cidadãos. Eles também têm farol de busca de alta performance, que potencializam a segurança das equipes de solo em terrenos com baixa luminosidade e na localização de suspeitos em áreas de matas, rios e terrenos diversos.
São equipados, ainda, com alto-falante externo, específico para operações em aeronave, equipamento possibilita ouvir com perfeição as informações repassadas, e com sirene inclusa. Há ainda rádio policial homologado para utilização em aeronaves para comunicação com as equipes policiais.
As aeronaves são operadas pelo BPMOA, em apoio a outras unidades policiais do Paraná, como a Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal. Segundo a polícia, o uso dos helicópteros aumenta a eficácia das operações, especialmente em áreas de difícil acesso ou em situações que exigem um monitoramento aéreo preciso. Permitem uma resposta rápida e coordenada, ampliando a capacidade de operação das forças de segurança.
“Utilizando equipamentos de última geração e profissionais capacitados, o Projeto Falcão traz ainda mais eficiência para as ações da Polícia Militar do Paraná, visando a proteção da vida e a manutenção da ordem pública e, também, aumentando a percepção de segurança e da presença da PMPR por parte da comunidade”, destacou o comandante-geral da corporação, coronel Jefferson Silva.
MISSÕES
As atividades do projeto iniciaram em 16 de agosto de 2023. Desde então, as aeronaves Falcão 12 e Falcão 13 têm sido empregadas em missões diárias, cobrindo todo o Paraná, com foco especial em áreas como a região de fronteira e o Litoral durante o Verão Maior Paraná.
Entre os destaques está a Operação Loanda. Realizada em conjunto com a Polícia Federal, a aeronave Falcão 12 ajudou, por meio da câmera termal, na localização e acompanhamento de um helicóptero carregado com drogas, resultando na apreensão de 243 kg de substância análoga à pasta base de cocaína.
Outra operação importante foi a busca e localização de uma pessoa desaparecida em Guaíra, na qual os policiais, com uso da aeronave, conseguiram identificá-la rapidamente em uma área rural, indicando o local para equipe do Corpo de Bombeiros resgatá-la.
Além disso, o Falcão participou de missões no Rio Grande do Sul, em apoio aos atendimentos demandados pela catástrofe causada pelas enchentes, auxiliando no policiamento e prevenção de saques.
O Paraná teve reduções expressivas – acima da média nacional – no registro de diversos crimes que envolvem vítimas e em outras ocorrências criminais entre janeiro e julho de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados constam no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, e que reúne informações de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.
Nos primeiros sete meses deste ano, houve 942 homicídios dolosos no Paraná, que são aqueles cometidos com a intenção de matar. O número representa uma queda de 9,77% em relação aos 1.044 registrados no mesmo intervalo de tempo de 2023 no Estado. Em nível geral, o Brasil também teve queda nos homicídios dolosos, porém com menor intensidade, passando de 21.843 entre janeiro e julho de 2023 para 20.732 no mesmo período deste ano, o que representa uma variação negativa de 5,09%.
Em relação às tentativas de homicídio, a queda do indicador em nível estadual foi ainda mais expressiva, de 14,17%, passando de 642 no ano passado para 551 em 2024. A redução segue uma tendência oposta à nacional, cujas ocorrências aumentaram de 21.417 para 23.175 no recorte de sete meses, uma alta de 8,21% entre os dois anos.
O indicador que teve a maior queda proporcional entre os crimes com vítimas no Paraná foram os latrocínios – que são os roubos seguidos de morte. Eles passaram de 34 nos sete primeiros meses de 2023 para 21 neste ano, 38,24% a menos. No Brasil, a queda foi menor, de 13,56% (de 612 para 529).
Também houve diminuição acima da média nacional no Estado nos estupros, com uma queda de 8,21%, passando de 4.410 nos sete primeiros meses de 2023 para 4.048 vítimas entre janeiro e julho de 2024. No País, o índice foi reduzido em 6,52% (de 47.701 em 2023 para 44.590 em 2024).
Por fim, enquanto no Paraná as mortes registradas no trânsito caíram 6,18% (de 696 para 653), no somatório nacional ela aumentou 11,10% entre os dois anos (de 13.200 para 14.665).
OUTROS CRIMES
A atuação das forças policiais paranaenses também se refletiu em melhoras acima da média em indicadores relacionados a outros crimes segmentados pelo Sinesp. É o caso dos furtos de veículos, cujos registros somaram 6.519 de janeiro a julho de 2024, 14,56% a menos do que o mesmo período do ano passado. No Brasil, estas ocorrências foram de 129.722 e 122.695 para este período em 2023 e 2024, respectivamente, o que significa uma redução de 5,42%.
No caso dos roubos de veículos, que diferem dos furtos devido ao uso de violência ou ameaça pelos criminosos, novamente o Paraná tem vantagem em relação ao cenário nacional. No Estado, a queda foi de 29,86% (de 1.976 para 1.386), enquanto no País ela caiu 10,10% (de 79.065 para 71.079).
O Sinesp também apresenta números sobre os roubos de cargas, com diminuições de 57,26% em nível estadual (de 241 para 103), e de 23,76% em nível nacional (de 7.209 para 5.496).
A lista é completada com os roubos a instituições financeiras. Em todo o Paraná, houve apenas duas ocorrências neste ano, 75% a menos do que as 8 registradas de janeiro a julho de 2023. Em todo o País, este tipo de crime ocorreu 73 vezes nos sete primeiros meses do ano passado e 68 no mesmo período de 2024, o que representa uma variação negativa de 6,85%.
DROGAS
Devido a sua localização estratégica na América do Sul, o Paraná acaba sendo utilizado como potencial canal utilizado pelo tráfico de drogas para ser enviado a outros países e para o restante do Brasil. O reforço da estrutura disponibilizada às forças policiais estaduais, com novas aeronaves, viaturas, armamentos e equipamentos de última tecnologia ajudam no monitoramento de fronteiras e combate ao crime organizado.
Com isso, apenas de janeiro a julho deste ano as forças de segurança pública do Paraná apreenderam 264 toneladas de maconha, um aumento de 10,92% em relação ao mesmo período de 2023. O montante equivale a 35,5% de toda a maconha apreendida no Brasil neste ano, o que coloca o Estado na vice-liderança pouco atrás do Mato Grosso do Sul, que lidera a lista com 300 toneladas apreendidas.
Também houve aumento de 13,43% nas apreensões de cocaína e de crack no Paraná, que de acordo com os critérios do Sinesp são agrupados na mesma categoria, chegando a mais de 5 toneladas neste ano contra 4,4 de janeiro a julho do último ano. Em âmbito nacional, houve queda de 14,32% nas interceptações destas duas drogas (de 85,5 toneladas em 2023 para 73,3 toneladas em 2024).
Com isso, o Estado lidera as apreensões de cocaína e crack na região Sul, ficando atrás apenas de São Paulo (28 toneladas), Mato Grosso (12,8), Mato Grosso do Sul (9,3) e Amazonas (5,6) no ranking nacional.
Fotos: Imagens cedidas pela Polícia Civil e Divulgação/PCPR
A Polícia Civil do Estado do Paraná (PCPR) prendeu na manhã desta quinta-feira (5) Gilmar Nery Odorico, de 39 anos. Ele é suspeito de tentar matar a ex-esposa atropelada em Umuarama, no noroeste do Paraná. O crime foi filmado por câmeras de segurança. Veja acima.
De acordo com a polícia, Odorico foi encontrado em uma propriedade rural à beira da BR-487, em Icaraíma, cidade do noroeste do estado que fica a cerca de 60 km de Umuarama. O g1 tenta identificar a defesa dele.
Ao notar a presença das equipes, ele tentou fugir, mas acabou preso e encaminhado à Cadeia Pública de Umuarama, onde permanece à disposição da Justiça, diz a polícia.
Ainda segundo a corporação, Odorico é investigado pelos crimes de tentativa de feminicídio, descumprimento de medidas protetivas e omissão de socorro no trânsito.
A polícia explica que a vítima possuía uma medida protetiva contra Odorico desde abril, quando ela procurou a Delegacia da Mulher para denunciar agressões físicas e ameaças que sofria de Odorico e da atual companheira dele.
Nos próximos dias, o inquérito policial deve ser concluído e encaminhado ao Poder Judiciário.
Câmeras filmaram o atropelamento
O atropelamento foi registrado na madrugada do dia 11 de agosto, na Avenida Presidente Castelo Branco, em Umuarama. Câmeras de segurança registraram o momento em que Odorico avança com o carro contra a ex-esposa enquanto ela atravessa a rua.
A vítima fica caída no chão e é socorrida por um amigo, que estava a poucos metros do local do acidente.
Na sequência, explica a polícia, Odorico retorna e tenta atropelar a ex-esposa pela segunda vez. O amigo da vítima puxa ela para a calçada e evita o atropelamento. O suspeito então desce do carro e rouba o celular da vítima.
A Justiça havia emitido um mandado de prisão preventiva contra Odorico, que era considerado foragido até esta sexta-feira (6).
Um ônibus escolar da Prefeitura de Candói, na região central do Paraná, que transportava 25 crianças tombou na tarde desta quinta-feira (5) na BR-277, segundo o Corpo de Bombeiros.
De acordo com a corporação, uma criança teve um hematoma na testa e o motorista teve um corte. Ambos ferimentos são sem gravidade.
Para a equipe de socorro, o motorista do ônibus afirmou que o ônibus “apagou e desligou sozinho”. Além disso, disse que o volante do veículo ficou “duro” e que por conta disso passou reto em uma curva.
Os bombeiros afirmaram que não há outro veículo envolvido no acidente.
As crianças foram levadas para casa em outro veículo.
A Prefeitura de Candói afirmou que o ônibus faz a linha que atende a comunidade Barreiro e que, embora ninguém tenha se ferido com gravidade, algumas ambulâncias da cidade estão indo na casa das crianças para oferecer atendimento médico.