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Música e Shows

DJ Erick Morillo morre aos 49 anos em Miami

Ele foi um dos DJs mais populares de house music nos anos 1990 e fez o hit ‘I like to move it’.

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Foto: Michael Tullberg/Getty Images via AFP/Arquivo

O DJ Erick Morillo morreu nesta terça-feira (1), aos 49 anos, em Miami, nos EUA.

Segundo a revista “Billboard”, a polícia de Miami Beach estão investigando a morte após receberem uma chamada de emergência na manhã desta terça. Ainda não foram divulgadas informações sobre a causa da morte.

Morillo foi um dos DJs mais populares da cena de house music dos anos 90. Um dos seus maiores sucessos foi “I like to move it”, lançado sob o codinome Reel 2 Reel.

Ouça um dos seus maiores sucessos

Em agosto de 2020, Morillo foi detido após um teste de DNA apontar que ele era culpado de uma acusação de estupro. O caso aconteceu em dezembro de 2019, em uma festa em Miami.

A vítima disse que ela e Morillo foram à casa dele depois da festa. Ela afirma que resistiu às suas tentativas de fazer sexo, e depois foi dormir em outro quarto na casa do DJ, mas acordou nua, com Morillo ao lado dela, também sem roupas.

Morillo tinha uma audiência do caso marcada para esta sexta-feira, 4 de setembro.

Durante a carreira, o DJ nascido em Nova Jersey teve problemas com vício em drogas, que admitiu em entrevistas recentes.

Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte

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Último show do Skank lota Mineirão e emociona fãs

“Um Mineirão lotado na nossa frente, é difícil explicar o que a gente ‘tá’ sentindo aqui agora”, disse Samuel Rosa ao descrever a sensação de estar diante de 50 mil fãs neste domingo (26).

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Fotos: Reprodução/TV Globo e Danilo Girundi/TV Globo

“Um Mineirão lotado na nossa frente, é difícil explicar o que a gente ‘tá’ sentindo aqui agora”. Foi assim que Samuel Rosa descreveu a sensação de estar diante de 50 mil fãs neste domingo (26), em Belo Horizonte, para a despedida do Skank.

A capital mineira foi escolhida para a “saideira” histórica da carreira de sucesso da banda.

“A banda que começa em Belo Horizonte lá nos anos 90, tocando em bares […], festinha de faculdade, enfim, qualquer buraco a gente ‘tava’ tocando… Imaginar, talvez, quem pudesse, na melhor das hipóteses, durar três anos, tinha tudo para dar errado, e ‘tamo’ aqui, 32 anos depois. […] O ponto final tinha que ser na nossa cidade, tinha que ser em Belo Horizonte, a gente ‘tava’ certo!”, disse o vocalista, após as músicas que abriram a apresentação.

Durante três horas, o show emocionou uma multidão. O público foi surpreendido com a participação especial de Milton Nascimento, que cantou “Resposta”, do álbum Siderado, de 1998. Bituca também se despediu dos palcos no Mineirão, em novembro do ano passado.

O Skank abriu o show, às 19h30, com “Dois Rios”. A música foi lançada em 2003, no álbum Cosmotron.

“A maior dúvida de uma banda, quando ela começa, é saber quanto tempo essa brincadeira maravilhosa vai durar, você viver de arte, você viver da sua música… A gente teme muito ser efêmero nesse mundo da música popular, da música pop. Eu tinha várias dúvidas, óbvio, todos nós, com uma tenra idade, com 24, 25 anos. E hoje a gente sobe [ao palco] com todas as respostas. Isso é incrível!”, afirmou o cantor.

Os fãs cantaram em coro várias canções clássicas da banda, como “É Uma Partida de Futebol”, “Esmola”, “Pacato Cidadão”, “Balada do Amor Inabalável”, “Jackie Tequila”, “Te Ver” e, claro, “Saideira”.

“É muita emoção, porque é uma banda muito especial para a gente. As crianças já nasceram escutando a música e vão continuar escutando sempre”, disse Carolina Conceição, que foi ao estádio com o marido, João, e os filhos do casal, Vitor e Joana.

Antes de “Ainda Gosto Dela”, Samuel Rosa prometeu “abalar as estruturas do Mineirão”. Lançada em 2008, no álbum Estandarte, ele disse que ficou muito contente quando soube que a música ganhou um remix pela dupla Dubdogz, de Juiz de Fora.

A apresentação terminou por volta de 22h30, com a música “Tão Seu”. A letra foi lançada em 1996, no álbum Samba Poconé.

Setlist do Show

Foto do “setlist” do último show do Skank antes da apresentação. Houve algumas alterações no “bis” – Foto: Reprodução/TV Globo

Fonte: https://g1.globo.com/mg

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‘Thriller’, álbum de Michael Jackson, completa 40 anos

Disco de 1982 consagrou Michael Jackson como o ‘rei do pop’. Quatro décadas depois, álbum continua sendo referência e é relançado com 34 músicas, entre clássicos e novas versões.

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Michael Jackson - Foto: Reprodução

Com sua mistura revolucionária de rock, pop e R&B, o álbum “Thriller” de Michael Jackson quebrou barreiras e, quatro décadas depois, continua sendo uma referência. Agora, é relançado com canções inéditas em uma nova edição.

Desde seu lançamento, em 30 de novembro de 1982, “Thriller” vendeu mais de 100 milhões de cópias.

O disco consagrou Michael Jackson como o “rei do pop”. Treze anos após sua morte, a plataforma Spotify contabiliza 36,7 milhões de streamings mensais das músicas do ídolo.

Foto de 14 de julho de 1984 mostra Eddie Van Halen tocando ‘Beat It’ com Michael Jackson, em Irving, no Texas – Foto: Carlos Osorio/AP/Arquivo

Com nove músicas em sua edição original, alguns clássicos como “Beat it” e “Billie Jean”, o disco agora é relançado em formato duplo, com um total de 34 músicas, entre inéditas e versões.

O “Thriller 40” inclui uma versão de “Billie Jean” interpretada pelo rapper Kanye West, e outra de “Beat It”, com a cantora Fergie.

Nem mesmo as acusações de pedofilia, que ofuscaram completamente os últimos anos de sua carreira, conseguiram prejudicar sua fama.

“Michael é alguém que admiro. Ele não é uma pessoa real. Quando comecei no mundo da música, a única coisa a que aspirava era ser como ele”, disse recentemente o cantor canadense The Weeknd à revista GQ.

Quincy Jones, chave do sucesso

O produtor Quincy Jones – Foto: Pierre Albouy/Reuters

Além da meticulosidade lendária de Jackson, muito da magia de “Thriller” se deve à produção de Quincy Jones, que já havia trabalhado com o cantor em “Off The Wall”, um álbum de 1979.

E, inicialmente, a gravadora não o queria como produtor. “Eles o viam como um produtor de jazz, uma música que dificilmente vendia, segundo os empresários”, conta Olivier Cachin, autor de dois livros sobre Jackson.

A colaboração entre Jones e Michael Jackson provocou faíscas. Literalmente.

“Quando estávamos terminando ‘Beat It’ (…) trabalhamos cinco dias e cinco noites, sem dormir. A certa altura, os alto-falantes começaram a pegar fogo!”, relembrou Quincy Jones, anos depois, em entrevista à revista Rolling Stone.

“Thriller” foi uma combinação artística ousada. Jackson usou o guitarrista Eddie Van Halen para “Beat It”, e o ex-Beatle Paul McCartney, para a balada “The Girl is Mine”.

Clipe de 14 minutos

Clipe de ‘Thriller’ (1982) – Foto: Reprodução

“Thriller” rompeu tantas barreiras que nem mesmo o canal de televisão jovem por excelência na época, a MTV, soube o que fazer com o álbum.

Inicialmente, a emissora não quis transmitir o videoclipe de “Billie Jean” por considerá-lo uma música r&b, que não combinava com sua programação predominantemente rock, voltada para o público branco.

O então chefe da gravadora CBS, Walter Yetnikoff, “ameaçou denunciar publicamente a MTV como um grupo de racistas e bloquear o acesso a vídeos de artistas de rock” de seu catálogo, lembra Cachin.

Yetnikoff venceu a batalha, mas depois teve de se entender com o cantor. O vídeo de “Thriller” custou US$ 1 milhão, uma quantia sem precedentes para o clipe de uma música na época.

Jackson conseguiu que o vídeo fosse dirigido pelo diretor de cinema John Landis, que havia filmado, recentemente, o filme “Um lobisomem americano em Londres” (1981). “Michael era um visionário, e era um teimoso”, afirma Cachin.

O resultado foi uma joia visual de 14 minutos que abriu as portas para uma colaboração desconhecida entre música e vídeo.

Veja o clipe oficial

Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/musica

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Morre Erasmo Carlos, pioneiro do rock no Brasil e símbolo da Jovem Guarda

Cantor e compositor, Tremendão tinha 81 anos e estava internado no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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Erasmo Carlos — Foto: Guto Costa / Divulgação

O cantor e compositor Erasmo Carlos, de 81 anos, morreu nesta terça-feira (22) no Rio de Janeiro. Um dos pioneiros do rock e símbolo da Jovem Guarda, o artista estava internado no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.

O Tremendão, como era chamado, deixa a esposa e três filhos. O velório será fechado para o público, restrito a familiares e amigos.

O artista passou os últimos momentos ao lado da mulher, Fernanda Passos, no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio.

Em meados de outubro, enfrentou uma síndrome edemigênica, que causa acúmulo de líquido nos tecidos do corpo, provocando edemas, inchaços. A síndrome é consequência de problemas em órgãos como fígado, rins e coração.

No último dia 2, o artista comemorou a alta após duas semanas de internação, mas o estado de saúde se agravou, ele voltou no mesmo dia para o hospital e precisou ser intubado.

O cantor morreu no fim da manhã. À noite, a família divulgou uma nota informando que Erasmo teve um quadro de paniculite agravado por sepse de origem cutânea. A paniculite é a inflamação da camada de gordura que fica abaixo da pele e, no caso dele, agravada por uma infecção generalizada.

Erasmo e a mulher, Fernanda – Foto: Reprodução/Redes sociais

A mulher postou uma despedida emocionada:
“Você é lar, você acolhe, você enxerga, você crê. Perdi a capacidade de me lembrar de como era a vida sem você, talvez ela nem tenha existido… e talvez tenha sido tão simples esquecer porque a gente se acostuma facilmente com a paz. Não foi de primeira, você brigou muito para mostrar, mas por fim encontrei a paz em você”, postou a mulher de Erasmo, Fernanda Passos.

Mais de 600 músicas
Autor de mais de 600 músicas e de clássicos como “Sentado à Beira do Caminho”, “Minha Fama de Mau”, “Mulher”, “Quero que tudo vá para o inferno”, “Mesmo que seja eu” e “É proibido fumar”, o artista deixa uma legião de fãs e amigos que fez pela estrada.

Foi na Tijuca onde nasceu Erasmo Esteves, em 5 de junho de 1941. Grandes nomes da MPB participaram da infância do cantor, no bairro da Zona Norte do Rio, como Tim Maia e Jorge Ben Jor.

Na adolescência, gostava de se reunir com a turma no Bar do Divino, na Rua do Matoso. Foi nessa época em que ele conheceu Roberto Carlos, durante um concerto de Bill Haley no Maracanãzinho – o que teria aberto os olhos do carioca para começar seu próprio grupo.

Assim, antes da carreira solo, o artista passou por outros grupos musicais, como os Snakes, ao lado de outros tijucanos, mas que durou só até 1961. Sem acreditar que conseguiria seguir sozinho na música, ele decidiu, então, trabalhar como assistente do apresentador e produtor Carlos Imperial, que o ajudou a dar o próximo passo, rumo a outro grupo musical.

Erasmos Carlos durante apresentação na Expocrato em julho – Foto: Divulgação

Mais tarde, ele se tornou, então, vocalista do grupo Renato & Seus Blue Caps. Erasmo garantiu a contratação do conjunto por uma gravadora e fez sucesso em uma faixa ao lado de Roberto Carlos, marcando o início da parceria entre os dois. Erasmo compôs mais de 500 canções com o amigo.

“Erasmo Carlos”, portanto, não passava de um nome artístico em homenagem aos parceiros que estiveram com ele no início da carreira: Roberto Carlos e Carlos Imperial. Outros apelidos lhe acompanharam: Tremendão e Gigante Gentil.

Poucos anos depois, ainda nos anos 1960, a dupla Roberto e Erasmo já se destacava como uns dos principais compositores da Jovem Guarda ao som do iê-iê-iê. Sob influência do pop britânico dos Beatles, o carioca se mudou para São Paulo e, com o passar dos discos, Erasmo se tornava ícone da bossa e da MPB.

Não muito tempo longe de casa, ele voltou a morar no Rio de Janeiro após gravar “Aquarela do Brasil”, em 1969. Em 1985, Erasmo esteve na primeira edição do Rock in Rio, nas plateias lamacentas.

Ainda em 2001, o cantor lançava seu 22º disco, “Pra Falar de Amor”, quando completou 60 anos. No ano seguinte, Erasmo reunia já 40 anos de carreira. Na comemoração dos 50 anos de estrada, a festa foi no Theatro Municipal do Rio.

Ao longo dos anos, grandes nomes se juntaram ao artista, como Chico Buarque, Lulu Santos, Zeca Pagodinho, Skank, Los Hermanos, Djavan, Adriana Calcanhotto, Marisa Monte, Frejat, Marisa e Milton Nascimento.

Em seu último aniversário, o Tremendão usou as redes sociais para fazer um post autobiográfico.

Erasmo Carlos durante participação na novela ‘Sol Nascente’ (2016) – Foto: Acervo Grupo Globo

“Sou o resultado das minhas realizações…gols e bolas na trave fazem parte do jogo já que a vida é curta e minha vontade é eterna…sou o que pude e o que tentei ser plenitude…quis ser muitos e sobrou um quando dispensei meia-dúzia dos que não me souberam ser…contagiado pelo bem tornei-me um guerreiro da paz…o meu canto será ouvido assim como o som dos ventos, enquanto o sol brilhar e as lembranças resistirem…dei passos vendados em caminhos movediços para ser merecedor de um lugar no pódio do amor !!! FELIZ ANIVERSÁRIO PARA MIM !!!”, postou.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/

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