Com sistema ágil, Paraná já emitiu 2 milhões de Carteiras Nacionais de Identidade
Estado tem se destacado entre as unidades da Federação mais adiantadas na emissão da nova CNI.
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2 semanas atrás
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Cambará Notícias
Fotos: PCPR
O Paraná é um dos estados mais adiantados do Brasil na emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN). O Estado emitiu desde 2023, através do Instituto de Identificação do Paraná (IIPR), 2 milhões de documentos que agora usam o número do CPF como registro geral nacional. A substituição obedeceu ao decreto federal 10.977/2022 que determinou o início da implantação até 2024. O Paraná, porém, iniciou o processo um ano antes.
“É uma forma de evitar fraudes, já que anteriormente qualquer cidadão poderia tirar identidades em cada um dos estados brasileiros com números de registro diferentes. Agora há uma unificação”, explica o vice-diretor do Instituto de Identificação, Fábio Tadeu Dambros. Segundo ele, a mudança gera mais segurança à população. A média tem sido de 110 mil CINs emitidas mensalmente no Estado.
Neste aspecto, de acordo com o vice-diretor, o Paraná tem se destacado entre as unidades da Federação. “Mais de 15% da população paranaense está identificada com o novo documento”, afirma Dambros. As carteiras novas têm foto, filiação do usuário e o número do CPF. Na versão digital é possível adicionar dados como os números da CNH e do PIS.
Para solicitar a Carteira de Identidade Nacional, o titular deve informar o CPF e o endereço com CEP. A fotografia é captada pelo próprio IIPR. O Instituto de Identificação também faz a inscrição e validação do CPF das pessoas que não o possuem.
Segundo Francisca Duarte Mendes, que fez a CIN há dez dias, os procedimentos de solicitação no posto do Instituto de Identificação, em Curitiba, foram muito rápidos. Ela acaba de tirar a CIN da filha de 14 anos. “Fazer o agendamento e vir ao posto apenas para fazer a foto e colher as digitais facilitou muito. Eu já tenho a minha Carteira de Identidade Nacional e agora minha filha tem também”, disse.
Já o motorista de aplicativo Jean Paul Vaz procurou o Instituto de Identificação do Paraná para fazer a CIN da filha de seis meses. Para ele, o processo digital facilitou muito o agendamento. “Foi tudo bem fácil, o site é autoexplicativo. Ainda não solicitei a atualização da minha carteira, mas vou fazer em breve. Com um documento só, fica tudo melhor”, afirma.
A CIN possui as versões impressa e digital, que pode ser acessada pelo aplicativo gov.br. A primeira via é gratuita para cidadãos brasileiros, portugueses que tenham igualdade de direitos e estrangeiros naturalizados. A validade para o público de 12 a 59 anos é de 10 anos e indeterminada para pessoas acima de 60 anos.
Quem não possui RG no Paraná deve fazer o agendamento de atendimento presencial no site da Polícia Civil do Paraná (PCPR). Aqueles que têm o documento paranaense podem solicitar no menu CIN Fácil, no mesmo site.
A Caixa Econômica Federal informou nesta quinta-feira (3) que o preço para apostar na Mega-Sena vai subir dos atuais R$ 5 para R$ 6. O aumento de R$ 1 começa a valer no dia 10 de julho.
A instituição também anunciou reajustes em diversas outras modalidades de loterias. O aumento para a Quina, Dupla Sena, Lotofácil, e Loteca começará a valer um dia antes, em 9 de julho. A Super Sete também será reajustada, mas a partir do próximo dia 30. (veja os valores e datas abaixo)
Segundo a Caixa, a atualização dos preços “tem como objetivo manter a sustentabilidade das modalidades, ampliar os valores das premiações e aumentar os repasses sociais que beneficiam milhões de brasileiros”.
Em nota, a instituição afirmou que, ao apostar nas loterias da Caixa, os brasileiros concorrem a prêmios milionários e “também contribuem diretamente com áreas fundamentais para o desenvolvimento do país”.
“Quase metade de toda a arrecadação é destinada a repasses sociais, conforme determina a legislação vigente, beneficiando setores como: Educação, Esporte, Cultura, Segurança Pública e Seguridade Social”, informou o banco.
Fotos: Geraldo Bubniak/AEN, Alessandro Vieira/SESA e Simepar
Granizo, vento de até 86 km/h e chuva acompanhada de muitos raios foram registrados em várias cidades paranaenses entre a tarde de quarta (4) e esta quinta-feira (5). Os temporais já eram acompanhados pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), que prevê uma redução no volume das chuvas a partir de sexta-feira (6), e retorno dos temporais, principalmente no interior do Estado, no fim de semana.
A rajada de vento de 86 km/h foi na cidade de Planalto, mas na maioria dos municípios do Oeste e Sudoeste foram registradas rajadas que variaram de 60 a 70 km/h no início da manhã desta quinta-feira. Na quarta os maiores acumulados de chuva foram em Guarapuava (44,2 mm) e Ponta Grossa (33,6 mm). Houve registro de granizo em Chopinzinho e Coronel Vivida.
Nesta quinta, até as 9h, os valores já eram superiores. Os maiores acumulados foram em Candói (53,6 mm), distrito de Entre Rios, em Guarapuava (61,4 mm), Santa Maria do Oeste (59,4 mm), Pinhão (57,2 mm), Foz do Iguaçu (76,6 mm), São Miguel do Iguaçu (97,4 mm), Toledo (47,6 mm), Capanema (59,6 mm), Coronel Vivida (64,4 mm), Cruzeiro do Iguaçu (69,4 mm), Francisco Beltrão (49,1 mm), Laranjeiras do Sul (44,4 mm), Planalto (51 mm), Quedas do Iguaçu (44 mm), Itapejara d’Oeste (50 mm), Capitão Leônidas Marques (55,8 mm), Mangueirinha (50,8 mm), Porto Vitória (49,8 mm), e Coronel Domingos Soares (46,8 mm). Durante a madrugada houve registro de granizo em Assis Chateaubriand.
Já Cascavel, no Oeste, teve um dos volumes mais altos de chuva, com Cascavel 63,2 mm. Além disso, a cidade registrou 743 raios nuvem-solo até as 9h desta quinta-feira – segundo o Simepar, número considerado alto para a tempestade que atinge a cidade. Outras cidades com grandes quantidades de raios foram Guarapuava (926), Céu Azul (652), Ponta Grossa (555), Guaraniaçu (553), São Miguel do Iguaçu (519), Pinhão (495), Prudentópolis (471), Foz do Iguaçu (424) e Teixeira Soares (417).
A Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral também registraram acumulados expressivos: Fazenda Rio Grande (34 mm), Lapa (43,6 mm), Rio Negro (36 mm), São José dos Pinhais (35,6 mm) e Guaratuba (39,6 mm). Os valores vão subir ao longo do dia, pois a chuva continua.
“Chove mais no período da manhã em toda a metade Sul do estado, mas essa chuva vai avançando para o Norte e também deve provocar alguns transtornos durante o período da tarde nessas regiões”, ressalta Lizandro Jacobsen, meteorologista do Simepar.
De acordo com ele, o risco de temporais diminui na sexta-feira, mas a chuva volta com força durante o fim de semana em todo o estado. “No sábado chove mais na metade Sul e no domingo chove mais na metade Norte do estado do Paraná”, detalha Jacobsen.
Com a chuva, a amplitude térmica diminui e a temperatura terá pouca variação, deixando a temperatura média mais amena.
SIMEPAR
Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Como o sistema atmosférico tem alterações constantes, a previsão indicada no site pode sofrer alterações. Por este motivo, é recomendável acompanhar a palavra do meteorologista, que está na página inicial do site do Simepar, e os boletins emitidos diariamente pela equipe de meteorologistas e divulgados nas redes sociais e no canal de WhatsApp do Simepar. Os meteorologistas contextualizam os dados e explicam as alterações atmosféricas em todas as regiões do Paraná.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (02) o decreto nº 10.141 , que regulamenta a lei nº 21.658/2023, que instituiu o Programa Paraná Integral (PPI). A iniciativa visa ampliar a educação em tempo integral nos colégios estaduais, garantindo aos estudantes uma formação mais completa, com atividades socioeducativas integradas ao currículo regular.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) tem aumentado o número de instituições de ensino que realizam a oferta de ensino em tempo integral. Em 2019, por exemplo, eram 73 unidades, passando para 82 em 2020, 92 em 2021, 167 em 2022, 253 em 2023 e alcançando 412 colégios com a modalidade em 2025. Atualmente, cerca de 80 mil alunos cursam a modalidade, entre ensino fundamental II, ensino médio ou ambos.
Além da oferta de atividades socioeducativas durante todo o período em que o aluno estiver na escola, que pode ser tanto de 35 horas quanto de 45 horas semanais, cada instituição de ensino terá metas estabelecidas, que contemplam desde a frequência escolar e o processo de ensino e aprendizagem, até o Índice de Acompanhamento do Modelo da Educação Integral vigente e os indicadores estabelecidos pela Seed.
“Acreditamos que investir na educação em tempo integral dos nossos alunos é uma das ações mais importantes da nossa gestão, afinal, mantê-los na escola por mais tempo com atividades e bem alimentados fortalece o seu aprendizado e contribui com os pais e responsáveis, que podem trabalhar mais seguros sabendo que o filho está no ambiente escolar”, destacou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.
Ainda segundo o decreto, a implantação do Programa Paraná Integral levará em consideração aspectos de ordem logística e pedagógica para a escolha tanto das instituições de ensino quanto dos anos/séries e sua implantação — se de forma gradativa (iniciando com uma série ou ano) ou simultânea (todo ensino fundamental, médio ou ambos) —, conforme política educacional planejada.
A gestão pedagógica das escolas com educação em tempo integral ficará a cargo da própria instituição, por meio de um grupo formado pelo diretor-geral, diretores-auxiliares, equipe pedagógica e professores coordenadores de área, de acordo com o porte da instituição de ensino. Já a gestão administrativa terá a participação do diretor-geral, diretores auxiliares, secretário escolar e agentes educacionais I e II.
Entre os objetivos desse grupo está a integração dos componentes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) com as unidades curriculares da Parte Diversificada (conteúdos e atividades que atendam as especificidades locais, culturais e regionais) e Parte Flexível Obrigatória (parte do currículo que todos os alunos devem cursar, mas com flexibilidade na forma como é oferecida).
A organização do ensino contará com professores das áreas de Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Outro detalhe regulamentado pelo decreto é que o horário de almoço passa a ser considerado como parte da jornada integral do aluno, uma vez que ele permanece na instituição de ensino. Neste período, deverão ocorrer atividades como clubes de protagonismo, reuniões de líderes de turma, entre outras ações.
O Programa Paraná Integral tem como finalidades ampliar as oportunidades de acesso à educação de qualidade aos estudantes da rede estadual de educação do Paraná por intermédio da jornada escolar integral; promover a formação integral dos estudantes por meio da educação básica de excelência, desenvolvendo conhecimentos e habilidades necessários à construção de seus projetos de vida; e garantir um currículo escolar articulado por meio da integração das disciplinas da BNCC e da Parte Diversificada.
AVANÇO
O avanço no ensino público paranaense, que deixou a 7ª colocação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2019 para o 1º lugar em 2021 e mantido em 2023, também passa pelo ensino em tempo integral.
As unidades escolares que funcionam neste modelo obtiveram um crescimento acima da média em 2023, tanto nos últimos anos do ensino fundamental quanto no ensino médio. Entre as escolas estaduais do ensino fundamental II, que abrangem estudantes do 6º ao 9º ano, 65,6% das unidades que funcionam no modelo integral aumentaram as notas no Ideb entre 2021 e 2023, com uma variação positiva de 14,3% na média das notas. O avanço ficou quase 12 pontos percentuais acima das demais escolas, cuja proporção de melhoria na avaliação foi de 53,9%.
No ensino médio, houve aumento no Ideb em 51,6% das escolas estaduais em tempo integral, contra 46,2% das demais, uma diferença de mais de 5 pontos percentuais. Na média, a nota das escolas integrais cresceu 18% entre 2021 e 2023.