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Saúde

Com 75% dos municípios afetados, Paraná tem cenário de alerta

O Estado chegou a 95 dias de pandemia (desde os primeiros registros, em 12 de março) com 9.583 casos e 326 óbitos

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Fotos: Geraldo Bubniak e Jose Fernando Ogura/AEN

O Paraná registra indicadores preocupantes no início da semana em que deve alcançar a marca de 10 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2): aumento no número de casos e de óbitos, recorde no número de internados, 51% de taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para enfrentar a doença, queda na faixa etária média dos diagnosticados e mais de 75% das cidades com registros da Covid-19.

Ao mesmo tempo o Estado mantém a menor taxa de incidência de casos por 100 mil habitantes do País e a quarta menor taxa de mortalidade dentro da mesma regra populacional, atrás apenas de Mato Grosso do Sul, Minas Gerias e Santa Catarina. O Paraná tem a 12ª maior taxa de letalidade (proporção entre o número de mortes e o número total de doentes) do País, com 3,4%, ao lado de Alagoas.

O Estado chegou a 95 dias de pandemia (desde os primeiros casos, em 12 de março) com 9.583 casos e 326 óbitos, de acordo com o boletim epidemiológico publicado no domingo (14) pela Secretaria de Estado da Saúde. A doença já atingiu 302 cidades no Paraná.

SEMANA EPIDEMIOLÓGICA
A análise da semana epidemiológica 24 (07 a 13 de junho) mostra que a média diária de casos e de óbitos aumentou em relação à semana 23 (31 de maio a 06 de junho). A média de novos casos por dia foi de 384 na semana 24, 301 na semana 23 e 213 na semana 22. A de óbitos foi de 10,1 na semana passada, 8,8 na semana anterior e 4,1 na última semana de maio.

A circulação do novo coronavírus aumentou 27% no Paraná na última semana. A diferença é entre os 2.111 casos da semana epidemiológica 23 e os 2.691 da semana 24. No mesmo quadro houve aumento de 13% no número de óbitos, de 62 para 70. A pesquisa da semana epidemiológica leva em consideração a data do diagnóstico do caso ou do óbito e é alterada com frequência nos boletins conforme a identificação de novos registros.

As macrorregiões que registraram maior quantidade de casos novos foram Norte (48%), Leste (27%) e Noroeste (23%). A primeira pulou de 389 para 574 novos casos em sete dias, a segunda de 814 para 1.035 e a terceira de 306 para 377. A incidência aumentou 17% na região Oeste, de 602 diagnosticados com a doença para 705.

Entre a semana 22 (de 34 a 30 de maio) e a semana 23 houve crescimento de 42% no número de casos, e a maior incidência foi na região Noroeste (54%). O número de casos vem aumentando desde a semana 19 (03 a 09 de maio) e o de óbitos desde a semana 22.

Uma análise sobre a evolução diária dos casos e óbitos no mesmo período mostra aumento inferior de casos diagnosticados (23,9%), de 2.129 (semana 23) para 2.638 (semana 24), e crescimento superior (53,8%) em relação às mortes, de 52 para 80. Esse índice é a base dos informes epidemiológicos no Paraná e leva em consideração a quantidade de confirmações em 24 horas.

Nesse indicador, a média de novos casos por dia ficou em 376 na semana passada, contra 304 nos sete dias anteriores. Foram 11,4 mortes por dia na semana 24, contra 7,4 na semana 23.

EVOLUÇÃO
Outra análise do boletim epidemiológico deste domingo (14) mostra como a doença evoluiu lentamente nos primeiros meses da pandemia, mas passou a crescer mais rapidamente nos últimos dias. Foram 15 dias até alcançar 100 casos e 38 dias até 1.000 casos. Na semana passada, o Paraná alcançou mais de 600 novos diagnósticos em um único dia. O Estado também bateu mais de 500 casos em outros três dias.

Essa síntese mostra que a doença dobra no Estado em intervalos espaçados de uma a três semanas. Foram 15 dias até o Paraná alcançar 102 casos (26 de março), mais seis dias até 224 casos (1º de abril) e mais quatro dias até 439 casos (05 de abril), quando havia 10 óbitos confirmados. Depois foram mais 10 dias até 804 casos (15 de abril), mais 21 dias até 1.627 casos (06 de maio), mais 18 dias até 3.212 casos (24 de maio) e mais 13 dias até 6.604 casos (06 de junho), quando havia 232 óbitos.

Em relação aos óbitos a evolução é similar. Foram dez dias até atingir 10 óbitos (de 27 de março a 05 de abril), mais quatro dias até 23 óbitos (09 de abril), mais seis dias até 40 óbitos (15 de abril) e mais 14 dias até 82 óbitos (29 de abril). O salto até 162 casos foi de 28 dias (27 de maio) e até 326 mais 18 dias (14 de junho).

CIDADES
A doença alcançou 302 cidades do Paraná. Algumas regionais de Saúde já registram casos em todos os municípios de sua área de cobertura, como Paranaguá (1ª), Foz do Iguaçu (9ª) e Cianorte (13ª), e outras concentram casos em 80% ou mais das suas cidades, como Curitiba e Metropolitana (2ª), com 89%; Irati (4ª), com 88%; União da Vitória (6ª), com 88%; Pato Branco (7ª), com 80%; Cascavel (10ª), com 92%; Paranavaí (14ª), com 82%; Londrina (17ª), com 85%; Cornélio Procópio (18ª), com 80%; Jacarezinho (19ª), com 81%; e Telêmaco Borba (21ª), com 85%.

Os bolsões com menos casos no rol de cidades ficam na regional de Ivaiporã (22ª), com apenas 37%, e Umuarama (12ª), com 47%.

Ainda na divisão regional, Curitiba e RMC (2ª) concentram 3.102 casos confirmados, com 1.030 recuperados e 129 óbitos, maior registro absoluto. A segunda região em incidência é a de Cascavel (10ª), com 1.320 casos, 242 recuperados e 21 óbitos, e a terceira é a de Londrina (17ª), com 1.100 casos, 318 recuperados e 59 óbitos.

A regional de Saúde de Cianorte é a que concentra o maior coeficiente de incidência de casos por 1 milhão de habitantes do Paraná: 241. É seguida por Cascavel (239) e Cornélio Procópio (181). O coeficiente de mortalidade pela mesma proporção populacional é maior em Londrina (6,1) e Paranavaí (5,8). Em ambos os casos a incidência é menor do que a média nacional e maior do que a estadual.

NACIONAL
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Paraná tem a menor taxa de incidência do novo coronavírus do País, índice que se mantém há algumas semanas. O coeficiente paranaense é de 83,8, contra 125,4 da Região Sul e 412,9 do Brasil. A taxa de mortalidade sobre a mesma base populacional é de 2,9 no Paraná, mesma da Região Sul e distante do indicador nacional, de 20,6.

A taxa de letalidade do Paraná é a maior do Sul do País, de 3,4%, contra 2,4% no Rio Grande do Sul e 1,5% em Santa Catarina. O melhor indicador é do Mato Grosso do Sul (0,9%) e o pior do Rio de Janeiro (9,6%). A média nacional é de 5%.

IDADE
O boletim demonstra que a população economicamente ativa ainda é a mais afetada pelo coronavírus, conforme evolução desde o começo dos registros no Paraná. Entre 22 de abril (data em que essa métrica foi inserida nos informes) e 8 de junho, a evolução foi percentualmente mais rápida entre os mais jovens e a população adulta na comparação com os idosos.

Já são 258 casos entre bebês e crianças até 9 anos e 383 entre jovens de 10 a 19 anos. Entre zero e 19 anos o salto foi de 1.645% entre 22 de abril e 8 de junho, de 35 para 611 casos. Essas faixas etárias representam 6,3% dos 9.583 casos no Paraná.

O estudo mostra que 7.450 casos da Covid-19 são de pessoas entre 20 e 59 anos (população adulta), o que representa 77,7% do total. Os casos escalaram 1.082% entre pessoas com 20 a 29 anos (de 147 para 1.739); 888% entre 40 e 49 anos (de 200 para 1.977); 835% entre 30 a 39 anos (de 242 para 2.265); 653% entre 50 e 59 anos (de 195 para 1.469); e 516% entre pessoas com mais de 60 anos (de 242 para 1.492).

Esse crescimento contínuo da circulação da doença na população adulta e infantil ajuda a justificar a queda na média da faixa etária dos infectados no Paraná, que já está em 41,9 anos, menor índice desde o começo desse registro.

INTERNAMENTOS
Segundo o boletim, 419 pessoas continuam internadas (181 em UTI e 238 em enfermarias) no Paraná. É o maior número de internados com diagnóstico positivo da série histórica do informe epidemiológico, na soma de casos graves e moderados.

O recorde anterior foi atingido na última quinta-feira (393) e a última semana epidemiológica inteira manteve média acima dos 300: 382 no sábado, 376 na sexta-feira, 375 na quarta-feira, 317 na terça-feira, 307 na segunda-feira e 357 no domingo. A média da semana 24 foi de 358, contra 318 na semana 23.

A marca de 200 internações foi atingida pela primeira vez no dia 22 de maio, com 223 pacientes. No dia 15 de maio, na metade do mês passado, eram 175 internados. Na semana anterior, dia 7 de maio, o número era de 134, e no dia 1º de maio havia 137 pacientes internados. No dia 17 de abril, quando a métrica começou a aparecer nos boletins, eram 144.

São 3.044 pessoas já recuperadas (31,8%).

LEITOS
Apesar desse cenário, o Paraná ainda mantém taxa controlada de ocupação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para adultos, atualmente de 51%, e de enfermarias, também para adultos, de 35%.

Em relação a UTIs e enfermarias, o maior índice de ocupação está na macrorregião Oeste, que abriga Cascavel, Pato Branco e Foz do Iguaçu, entre outros municípios, com taxas de 66% e 42%, respectivamente.

A taxa de ocupação de UTIs pediátricas é de 27% e de enfermarias pediátricas de 20%.

ÓBITOS
O Paraná já perdeu 215 homens e 111 mulheres para a doença. A média de idade é de 67,8 anos. Segundo os dados estatísticos, 66% tinham algum tipo de comorbidade (hipertensão, diabetes, cardiopatia, doença pulmonar, obesidade, doença renal crônica) e 34% eram saudáveis. Quase 80% eram brancos e o grau de escolaridade variado, com predominância de pessoas com ensino médio completo.

Os óbitos já alcançaram 26,8% municípios do Paraná (107 dos 399). Todas as regionais de Saúde já contabilizaram óbitos pelo novo coronavírus, 19 delas com casos em mais de uma cidade da sua área de cobertura.

Segundo o informe epidemiológico, 1.507 paranaenses morreram por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), entre elas a Covid-19, nos cinco primeiros meses e meio do ano.

CASOS

FAIXA ETÁRIA

0 – 5 anos – 189 casos – 1,9%

6 – 9 anos – 69 casos – 0,7%

10 – 19 anos – 383 casos – 3,8%

20 – 29 anos – 1.739 casos – 18,1%

30 – 39 anos – 2.265 casos – 23,6%

40 – 49 anos – 1.977 casos – 20,6%

50 – 59 anos – 1.469 casos – 15,3%

60 – 69 anos – 760 casos – 7,9 %

70 – 79 anos – 450 casos – 4,6%

80 anos ou mais – 282 casos – 2,9%

Total: 9.583 casos

LABORATÓRIOS DOS CASOS POSITIVADOS

Laboratório Central do Estado – 1.791 testes positivos

IBMP – 3.777 testes positivos

Demais laboratórios – 3.053 testes positivos

Testes rápidos – 893 testes positivos

Análise clínico/epidemiológica – 68 casos positivos

Total: 9.852*

*Um dos pacientes com diagnóstico positivo fez o teste nos Estados Unidos, não sendo incluído no gráfico de testes realizados.

GÊNERO

4.613 homens

4.970 mulheres

CIDADES

Curitiba – 1.736

Cascavel – 1.039

Londrina – 865

Maringá – 386

Toledo – 235

São José dos Pinhais – 212

Cornélio Procópio – 209

Cianorte – 204

Foz do Iguaçu – 167

Pinhais – 160

Araucária – 146

Paranavaí – 145

Ponta Grossa – 135

Coronel Domingos Soares – 133

Piraquara – 131

Colombo – 124

Paranaguá – 111

Fazenda Rio Grande – 110

ÓBITOS

FAIXA ETÁRIA

0 – 5 anos – 1 caso – 0,3%

10 – 19 anos – 1 caso – 0,3%

30 – 39 anos – 12 casos – 3,6%

40 – 49 anos – 26 casos – 7,9%

50 – 59 anos – 53 casos – 16,2%

60 – 69 anos – 72 casos – 22%

70 – 79 anos – 77 casos – 23,6%

80 anos ou mais – 84 casos – 25,7%

Total: 326

GÊNERO

215 homens

111 mulheres

CIDADES

Curitiba – 78

Londrina – 41

Cascavel – 15

São José dos Pinhais – 12

Maringá – 11

Piraquara – 8

Fazenda Rio Grande – 7

Paranavaí – 7

Fonte: http://www.aen.pr.gov.br

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Saúde

Paraná antecipa vacinação contra a gripe e campanha começa na próxima terça-feira

25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A vacinação começa na terça (28).

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Foto: Reprodução

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), anunciou nesta sexta-feira (24) a antecipação, no Paraná, da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A vacinação começa na terça-feira (28). A data pré-estipulada pelo Ministério da Saúde para a imunização em nível nacional é 10 de abril. O lançamento oficial da campanha no Estado será no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), às 9h30, com a presença do secretário estadual da Saúde, César Neves.

A estratégia foi confirmada na deliberação da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR), número 48/2023, pactuada entre a Secretaria e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems). O objetivo é imunizar o maior número de pessoas, aproveitando a vacinação contra a Covid-19 com as doses bivalentes, considerando que grande parte dos grupos prioritários coincidem nas duas campanhas. As duas vacinas podem ser aplicadas simultaneamente.

A antecipação em 17 dias da campanha da Influenza, considerou, também, o fato de o Paraná estar localizado ao Sul do País, em uma região tradicionalmente mais fria e pelo grande número Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) ocorridas no último ano, sobrecarregando o atendimento nas unidades de saúde.

“Decidimos antecipar a campanha porque já estamos vacinando pessoas de grupos prioritários da bivalente, que também estão elencados para receber a vacina da Influenza. Podemos aplicar os imunizantes da Covid-19 e da gripe juntos, sem que o paranaense precise ir duas vezes até uma sala de vacina”, afirmou Neves.

“Mais uma vez o Paraná se diferencia dos demais estados. Anteciparemos o início da vacinação da Influenza através de uma deliberação conjunta e a anuência da diretoria do Cosems”, disse o presidente do Conselho, Ivoliciano Leonarchik.

GRUPOS
Dos 18 grupos prioritários estipulados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a campanha da Influenza 2023, dez deles já estão sendo convocados para receberem a dose bivalente da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. Fazem parte dos grupos, de forma simultânea (bivalente contra a Covid-19 e Influenza): gestantes, puérperas, idosos, povos indígenas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e funcionários dessas unidades.

Já os grupos das crianças de seis meses a menores de seis anos, professores, pessoas com comorbidades, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso e trabalhadores portuários, estão elencados pelo PNI apenas para receberam a vacina contra a gripe.

Diferentemente dos outros anos, o Ministério da Saúde definiu que a vacinação da Influenza não será escalonada, ou seja, todos os grupos serão convocados de uma só vez, abrangendo mais pessoas, objetivando facilitar o processo de imunização.

DOSES
Somente para a campanha da Influenza, 4,6 milhões de pessoas estão elencadas como grupo prioritário para receber a vacina. Já com relação à bivalente contra a Covid-19, são mais de 2,6 milhões de paranaenses.

Até agora, o Estado recebeu 388 mil doses para vacinação contra a gripe e pouco mais de um milhão de bivalentes contra a Covid-19. O Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) já enviou as vacinas da Covid-19 e está trabalhando na distribuição dos imunizantes da Influenza para garantir que todos os municípios tenham doses disponíveis até terça-feira.

Fonte: http://www.blogdomarcosjunior.com.br/

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Saúde

Casos de dengue disparam no Paraná

Em uma semana, foram mais de 1.800 novos casos confirmados. Dado está no último boletim da Secretaria de Estado da Saúde.

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Fotos: Sesa/Divulgação e Reprodução

O boletim mais recente da Secretaria estadual de Saúde mostra que, em uma semana, o Paraná registrou alta de 27% dos casos de dengue, com 1.872 novas confirmações.

Desde o início do chamado ano epidemiológico, em agosto de 2022, o estado registrou oito mortes – três em Foz do Iguaçu, na região oeste. Ao todo, são 8.723 casos confirmados em todo o estado.

Na última semana, o município anunciou distribuição de raquetes de matar mosquito como forma de complementar o combate à doença. Drones também estão sendo usados para localizar criadouros do aedes aegypti.

Dos 399 municípios paranaenses, 268 têm casos de dengue confirmados, segundo boletim da Sesa.

A Regional de Londrina, no norte do Paraná, concentra a maior parte dos casos de dengue no estado, com 2.188 registros. Em uma semana, o aumento de notificações foi de 31%.

Nas unidades de saúde de Londrina, não param de chegar pessoas com sintomas da doença.

Segundo a Secretaria de Saúde do município, nas duas últimas semanas aumentou o número de pessoas buscando as unidades de saúde com suspeita da doença e, consequentemente, o tempo de espera por atendimento.

No sábado (25), Cambé, também no norte do estado, fez um mutirão de combate à dengue. A coordenadora de Serviço Ambiental do município, Nelci da Silva, reforça que o cuidado em terrenos e imóveis precisa ser diário.

“É uma doença que a gente tem que impedir que o mosquito nasça e, para isso, a gente tem que estar com os cuidados nas nossas casas, nos nossos quintais, a todo momento.”

Cascavel, no oeste do Paraná, registrou o primeiro caso de febre chikungunya neste período epidemiológico. São 44 casos confirmados em todo o estado desde agosto de 2022.

Combate ao mosquito
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também pode causar outras doenças como zika e chikungunya.

A Sesa alerta para a necessidade de estar atento a possíveis criadouros do mosquito, eliminando locais de risco e evitando a propagação das doenças. Veja mais recomendações de combate à dengue.

Fonte: https://g1.globo.com/pr

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Saúde

Atendimento do Samu em 100% do Estado é um dos legados da saúde em quatro anos

A conquista se deu após uma série histórica de investimentos realizados pelo Governo do Estado.

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Fotos: Danilo Avanci/SESA

Com quase 18 anos de operação, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tem sua cobertura disponível em todos os 399 municípios do território paranaense. A conquista se deu após uma série histórica de investimentos realizados pelo Governo do Estado nos últimos quatro anos, com quase R$ 300 milhões para seu fortalecimentos

“Pensar a rede de urgência e emergência do Estado seria impossível sem o Samu, e é justamente por essa qualidade imprescindível de atendimento que temos fortalecido e expandido toda sua capacidade”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“Em 2019, o Samu contemplava uma cobertura de 68%, num crescimento gradativo de 4,8% ao ano. Com as orientações do governador Ratinho Junior, elevamos esse crescimento para 10,6%, o que nos permitiu levar sua cobertura para todo o Paraná”, acrescentou.

Criado em 2014, o Samu atendia, inicialmente, apenas os municípios de Curitiba e São José dos Pinhais. Hoje, o serviço conta com 12 centrais de Regulação de Urgência, que mobilizam 186 ambulâncias de suporte básico e outras 57 de suporte avançado, além de cinco helicópteros e um avião para atendimento e remoção em locais de difícil acesso.

“Embora a frota terrestre seja sua principal frente de operação, o Samu também está equipado com serviço aeromédico, o que permite maior eficiência para atendimentos de grande urgência, sobretudo em locais isolados. Sabemos como a agilidade é fundamental nesses casos e por isso nos certificamos de ter todas as ferramentas disponíveis para atender os paranaenses que necessitarem de assistência”, acrescentou Beto Preto.

INVESTIMENTOS
Além de fortalecer a Rede de Urgência e Emergência com investimentos em capacitações, medicamentos, transporte de pacientes e ampliações de serviços, a Sesa também implantou, neste ano, a linha de cuidado com prioridade para complicações cardiovasculares, cerebrovasculares e traumatismos. A pasta divulga e disponibiliza seus protocolos para todas as unidades do Samu, permitindo a padronização nos atendimentos para ocorrências deste tipo.

Em 2019, o Governo do Estado repassou R$ 69,4 milhões para a rede. Em 2020, os investimentos foram expandidos, somando R$ 72 milhões. Já em 2021, o valor destinado alcançou R$ 74,9 milhões. Neste ano, o repasse em 2022 alcançou, até o momento, um montante de R$ 78,8 milhões.

ATENDIMENTOS
De acordo com os registros da Sesa, o Samu tem expandido consistentemente sua média anual de operações. Em 2019, 520.502 pessoas foram atendidas pelo serviço, somando cerca de 1.637 pacientes por dia e 49.097 por mês. Esse número de atendimentos dobrou no ano seguinte, que contou com 1.055.448 pacientes no ano, sendo 2.932 a média diária e 87.954 ao mês.

Em 2021, o Samu seguiu aumentando suas atividades, desta vez com 1.118.961 atendimentos, sendo 3.128 a média/dia e 93.832 a média mensal. Já neste ano, dados preliminares revelam um cenário constante, com 1.198.447 ocorrências até novembro, o que representa uma média diária de 3.631 e 108.949 ao mês.

“É preciso conferir um destaque especial ao Samu também pela sua atuação durante a pandemia, sobretudo no deslocamento de pacientes acometidos pelo vírus. Este é um serviço que salva vidas diariamente e é nosso dever fortalecê-lo”, afirmou Beto Preto.

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

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