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Caem homicídios e roubos no Paraná

Mais do que a média nacional em 2024.

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Fotos: Reprodução

O Paraná teve reduções expressivas – acima da média nacional – no registro de diversos crimes que envolvem vítimas e em outras ocorrências criminais entre janeiro e julho de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados constam no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, e que reúne informações de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.

Nos primeiros sete meses deste ano, houve 942 homicídios dolosos no Paraná, que são aqueles cometidos com a intenção de matar. O número representa uma queda de 9,77% em relação aos 1.044 registrados no mesmo intervalo de tempo de 2023 no Estado. Em nível geral, o Brasil também teve queda nos homicídios dolosos, porém com menor intensidade, passando de 21.843 entre janeiro e julho de 2023 para 20.732 no mesmo período deste ano, o que representa uma variação negativa de 5,09%.

Em relação às tentativas de homicídio, a queda do indicador em nível estadual foi ainda mais expressiva, de 14,17%, passando de 642 no ano passado para 551 em 2024. A redução segue uma tendência oposta à nacional, cujas ocorrências aumentaram de 21.417 para 23.175 no recorte de sete meses, uma alta de 8,21% entre os dois anos.

O indicador que teve a maior queda proporcional entre os crimes com vítimas no Paraná foram os latrocínios – que são os roubos seguidos de morte. Eles passaram de 34 nos sete primeiros meses de 2023 para 21 neste ano, 38,24% a menos. No Brasil, a queda foi menor, de 13,56% (de 612 para 529).

Também houve diminuição acima da média nacional no Estado nos estupros, com uma queda de 8,21%, passando de 4.410 nos sete primeiros meses de 2023 para 4.048 vítimas entre janeiro e julho de 2024. No País, o índice foi reduzido em 6,52% (de 47.701 em 2023 para 44.590 em 2024).

Por fim, enquanto no Paraná as mortes registradas no trânsito caíram 6,18% (de 696 para 653), no somatório nacional ela aumentou 11,10% entre os dois anos (de 13.200 para 14.665).

OUTROS CRIMES
A atuação das forças policiais paranaenses também se refletiu em melhoras acima da média em indicadores relacionados a outros crimes segmentados pelo Sinesp. É o caso dos furtos de veículos, cujos registros somaram 6.519 de janeiro a julho de 2024, 14,56% a menos do que o mesmo período do ano passado. No Brasil, estas ocorrências foram de 129.722 e 122.695 para este período em 2023 e 2024, respectivamente, o que significa uma redução de 5,42%.

No caso dos roubos de veículos, que diferem dos furtos devido ao uso de violência ou ameaça pelos criminosos, novamente o Paraná tem vantagem em relação ao cenário nacional. No Estado, a queda foi de 29,86% (de 1.976 para 1.386), enquanto no País ela caiu 10,10% (de 79.065 para 71.079).

O Sinesp também apresenta números sobre os roubos de cargas, com diminuições de 57,26% em nível estadual (de 241 para 103), e de 23,76% em nível nacional (de 7.209 para 5.496).

A lista é completada com os roubos a instituições financeiras. Em todo o Paraná, houve apenas duas ocorrências neste ano, 75% a menos do que as 8 registradas de janeiro a julho de 2023. Em todo o País, este tipo de crime ocorreu 73 vezes nos sete primeiros meses do ano passado e 68 no mesmo período de 2024, o que representa uma variação negativa de 6,85%.

DROGAS
Devido a sua localização estratégica na América do Sul, o Paraná acaba sendo utilizado como potencial canal utilizado pelo tráfico de drogas para ser enviado a outros países e para o restante do Brasil. O reforço da estrutura disponibilizada às forças policiais estaduais, com novas aeronaves, viaturas, armamentos e equipamentos de última tecnologia ajudam no monitoramento de fronteiras e combate ao crime organizado.

Com isso, apenas de janeiro a julho deste ano as forças de segurança pública do Paraná apreenderam 264 toneladas de maconha, um aumento de 10,92% em relação ao mesmo período de 2023. O montante equivale a 35,5% de toda a maconha apreendida no Brasil neste ano, o que coloca o Estado na vice-liderança pouco atrás do Mato Grosso do Sul, que lidera a lista com 300 toneladas apreendidas.

Também houve aumento de 13,43% nas apreensões de cocaína e de crack no Paraná, que de acordo com os critérios do Sinesp são agrupados na mesma categoria, chegando a mais de 5 toneladas neste ano contra 4,4 de janeiro a julho do último ano. Em âmbito nacional, houve queda de 14,32% nas interceptações destas duas drogas (de 85,5 toneladas em 2023 para 73,3 toneladas em 2024).

Com isso, o Estado lidera as apreensões de cocaína e crack na região Sul, ficando atrás apenas de São Paulo (28 toneladas), Mato Grosso (12,8), Mato Grosso do Sul (9,3) e Amazonas (5,6) no ranking nacional.

Fonte: https://npdiario.com.br/

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PCPR deflagra operação contra grupo ligado a fraudes financeiras em 11 estados

Com a operação, a PCPR espera identificar outros integrantes da organização criminosa.

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Foto: PCPR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou na manhã desta sexta-feira (7) em Maringá, no Noroeste do Estado, uma operação contra um grupo criminoso investigado por fraudes financeiras milionárias contra 30 vítimas em 11 estados. Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas investigadas por envolvimento no esquema criminoso que envolvia a captação de recursos financeiros.

Catorze policiais civis deram cumprimento aos mandados judiciais e apreenderam documentos e outros itens que serão encaminhados à perícia para o levantamento de informações para a continuidade do trabalho investigativo.

Com a operação, a PCPR espera identificar outros integrantes da organização criminosa, interromper a prática de novos crimes e localizar mais vítimas que ainda não formalizaram denúncias junto às autoridades competentes.

As investigações tiveram início no último trimestre de 2024, depois que a PCPR recebeu denúncias de empresários que alegavam terem sido lesados após firmarem contratos com uma instituição financeira sediada em Maringá. A empresa se apresentava como intermediadora na captação de recursos financeiros junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo as denúncias, para a prestação desse serviço, a instituição exigia um pagamento inicial de 5% do valor pretendido, sob a justificativa de garantia, além de outras quantias estipuladas em contrato, que deveriam ser pagas no momento da liberação do empréstimo.

As investigações apontam que as falsas linhas de crédito oferecidas por esse grupo ultrapassam R$ 300 milhões, gerando um prejuízo superior a R$ 10 milhões para as vítimas já identificadas. Também foi verificado que nenhuma das empresas envolvidas no esquema possui qualquer vínculo com o BNDES e que não há registros de processos para obtenção dos créditos fraudulentamente oferecidos.

Segundo o delegado Mateus de Bona Ganzer, o grupo criminoso direcionava suas fraudes especialmente a empresários que buscavam financiamentos a juros mais baixos, principalmente por meio de bancos públicos.

“Para conquistar a confiança das vítimas, um dos líderes da organização criou a imagem de um empresário bem-sucedido, ostentando uma estrutura empresarial de alto padrão, com sedes luxuosas, sites bem elaborados e bens registrados em seu nome, evitando levantar suspeitas”, disse.

Até o momento, a PCPR identificou vítimas nos estados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Pará, Roraima e Amazonas.

Após a assinatura do contrato e o pagamento da quantia exigida, as vítimas eram informadas de que a liberação do crédito ocorreria após um prazo de 120 dias. No entanto, os recursos nunca eram disponibilizados. Quando os empresários tentavam reaver os valores pagos, enfrentavam longos períodos de negociações e obstáculos contratuais.

O esquema era tão bem elaborado que as vítimas, em sua maioria, interpretavam a situação como um desacordo comercial, recorrendo à Justiça Cível em vez de denunciar o caso às autoridades policiais.

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

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PCPR, com o apoio da Polícia Nacional do Paraguai, prende foragido responsável por tráfico em 13 cidades do Paraná

Segundo o delegado da PCPR Leandro Roque Munin, durante o período de andamento das investigações, quatro pessoas foram presas e mais de 80 quilos de maconha foram apreendidos em Maringá e Cambará.

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Fotos: Fábio Dias/AEN e Reprodução

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em conjunto com a Polícia Nacional do Paraguai, prendeu um homem, de 32 anos, investigado por abastecer 13 cidades com cocaína e maconha. A prisão do indivíduo, que estava foragido há mais de um ano, aconteceu nesta sexta-feira (21), no Paraguai.

A operação foi conduzida pela PCPR, em cooperação com a Polícia Nacional do Paraguai, sob a coordenação do Comando Tripartite.

O homem preso era responsável pelo abastecimento de drogas em 13 cidades das regiões de Maringá e Paranavaí, no Paraná, além de municípios do estado de São Paulo. Ele distribuía cocaína proveniente da Bolívia e também fornecia maconha para diversos estados do Brasil.

De acordo com a delegada da PCPR Iasmin Dias Gregório, o transporte das drogas era realizado por meio de “mulas”, que utilizavam ônibus de linha para deslocamento.

“O investigado é suspeito de integrar uma organização criminosa com atuação em todo o território nacional. Sua prisão foi resultado de investigações conduzidas pela Polícia Civil do Paraná, em parceria com a Polícia Militar”, explica ela.

Segundo o delegado da PCPR Leandro Roque Munin, durante o período de andamento das investigações, quatro pessoas foram presas e mais de 80 quilos de maconha foram apreendidos em Maringá e Cambará.

“A captura do indivíduo foi possível após a PCPR receber informações sobre a localização do foragido. Com apoio da Polícia Nacional do Paraguai, a operação foi executada com sucesso em território estrangeiro”, disse ele.

A PCPR reforça a importância da cooperação entre as forças policiais para o combate ao crime organizado e reafirma seu compromisso com a segurança da população.

Fonte:

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Motorista fica preso nas ferragens após cabine de caminhão fazer ‘L’ em rodovia do Paraná

Homem de 29 anos ficou gravemente ferido, com risco de perder a vida, segundo o Corpo de Bombeiros.

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Fotos: Corpo de Bombeiros

Um homem de 29 anos ficou gravemente ferido, com risco de perder a vida, após a cabine do caminhão que ele dirigia fazer um ‘L’ na tarde desta sexta-feira (7) na BR-476, em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

Segundo o Corpo de Bombeiros, após fazer o movimento, a cabine bateu contra o barranco na lateral da pista.

Por conta da batida, a vítima ficou presa nas ferragens e precisou ser resgatada pelas equipes de socorro. O homem foi encaminhado a um hospital da região.

Fonte: https://g1.globo.com/pr

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