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Ataque à Pearl Harbor completa nesta segunda 79 anos
Foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana de Pearl Harbor, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941.
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Cambará NotíciasO ataque em Pearl Harbor, na ilha de Oahu, Havaí, foi executado de surpresa contra a frota do Pacífico da Marinha dos Estados Unidos da América e as suas forças de defesa, o corpo aéreo do exército americano e a força aérea da Marinha.
Foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana de Pearl Harbor, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941.
A ofensiva japonesa danificou ou destruiu 21 navios e 347 aviões, matando cerca de 2403 pessoas e ferindo outras 1178. Contudo, os três porta-aviões da frota do Pacífico não se encontravam no porto, pelo que não foram danificados, tal como os depósitos de combustível e outras instalações.
O ataque marcou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra do Pacífico, ficando conhecido como Bombardeamento de Pearl Harbor e Batalha de Pearl Harbor, embora o nome mais comum seja Ataque a Pearl Harbor ou simplesmente Pearl Harbor.
PREPARAÇÃO JAPONESA
Isoroku Yamamoto, o comandante-em-chefe da Marinha Imperial, foi um forte advogado da solução diplomática para o conflito. Mas sabia que os partidários da via militar, cujo maior expoente na marinha era o Almirante Osami Nagano, chefe do Estado Maior naval, estavam cada vez mais perto de conseguir empurrar o país para a guerra. Então tratou de elaborar o melhor plano possível para uma situação estratégica que julgava difícil.
Na época, era considerada a possibilidade de atrair a frota americana para água territoriais Japonesas, conseguindo uma vitória nos moldes da Batalha de Tsushima. Yamamoto sabia que os planos americanos (primeiro “Orange” e depois “Rainbow Five”) para guerra com Japão não previam ataque imediato ao coração do Império, mas uma paulatina aproximação via Ilhas Marshall, Carolinas e Marianas. Isso levaria a uma guerra longa, onde a capacidade fabril da indústria bélica dos EUA iria prevalecer.
Yamamoto precisava de uma solução rápida, de preferência num único golpe decisivo, que levasse a negociações de paz em termos favoráveis.
O Japão tinha ficado impressionado com a Operação Judgement (Batalha de Tarento) do Almirante Andrew Cunningham, onde 20 aviões Fairey Swordfish quase obsoletos lançados a partir de uma frota de porta-aviões destruiu e desativou metade da frota de combate italiana e forçou uma retirada da frota italiana da África. O Almirante Isoroku Yamamoto enviou uma delegação naval à Itália, a qual concluiu que uma versão melhorada e maior da manobra brilhante de Cunningham poderia obrigar a frota estado-unidense a retirar-se para a base naval da Califórnia, dando assim um tempo estimado por Yamamoto de seis meses para o Japão controlarem as reservas de petróleo nas Índias Holandesas, com uma força defensiva em seu redor.
Adicionalmente, os estrategas japoneses poderiam ter sido influenciados pelas ações do Almirante estadunidense Harry Yarnell no exercício de 1932 entre o Exército e a Marinha dos EUA, que assumia a possibilidade de uma invasão no Hawaii. Yarnell, com o papel de Comandante de uma frota de ataque, navegou com os seus porta-aviões até nordeste de Oahu em mau tempo, e lançou um “ataque” de hidro-aviões no domingo de 7 de Fevereiro de 1932. Os observadores do exercício notaram que os aviões de Yarnell conseguiram provocar sérios danos aos defensores, e que a sua frota conseguiu não ser detectada até 24 horas após o ataque. A doutrina da Marinha americana que acreditava que quaisquer forças de ataques seriam confrontadas e destruídas pela frota de couraçados estadunidense em Pearl Harbor, até então via a estratégia de Yarnell como impraticável na realidade.
Yamamoto começou a considerar tal ataque no início de 1941 como uma batalha pré-guerra, tendo sido chegado à conclusão que uma guerra com os EUA seria inevitável após a entrega do ultimato dos Estados Unidos ao governo japonês, e após pressionar o quartel-general naval conseguiu permissão para começar formalmente a planejar um ataque e iniciar o treino necessário. Os eventos no verão desse ano deram origem a uma autorização preliminar para o planejamento do ataque na Conferência Imperial e mais tarde a autorização para o ataque foi dada numa outra Conferência Imperial em inícios de Novembro.
A 26 de Novembro de 1941, uma frota incluindo seis porta-aviões, comandados pelo vice-almirante Chuichi Nagumo, deixou a baía de Hitokappu, nas Ilhas Kurilas e seguiu para Pearl Harbor sob um silêncio restrito, no qual todas comunicações via rádio entre as embarcações da própria frota e o Japão estavam proibidas.
Os porta-aviões japoneses utilizados no ataque foram: Akagi, Hiryu, Kaga, Shokaku, Soryu e Zuikaku. Juntos, perfaziam um total de 441 aviões, incluindo caças Zero, bombardeiros-torpedo Nakajima Tipo 97 “Kate” e bombardeiros-de-mergulho Aichi Tipo 99 “Val”. A frota japonesa e o seu grupo aéreo eram maiores que qualquer outra força de porta-aviões anterior. Acompanhavam também a frota oito reabastecedores de esquadra. Em adição, a Força Avançada Expedicionária incluía 20 submarinos e cinco mini-submarinos; esta força tinha como objetivo recolher informação e afundar quaisquer navios estado-unidenses que tentassem fugir de Pearl Harbor durante o ataque aéreo.
O ATAQUE
Os primeiros tiros disparados e as primeiras mortes em Pearl Harbor ocorreram quando o USS Ward atacou e afundou um mini-submarino japonês às 6h37min (hora local). Existiam cinco mini-submarinos classe Ko-hyoteki, com o objectivo de entrar no porto e destruir os navios dos EUA utilizando torpedos. Nenhum dos submarinos conseguiu voltar a salvo e apenas quatro dos cinco foram encontrados desde o ataque. Dos dez marinheiros a bordo dos cinco submarinos, nove morreram e o único sobrevivente, Kazuo Sakamaki, foi capturado, tornando-se o primeiro prisioneiro de guerra capturado pelos estado-unidenses na Segunda Guerra Mundial.
Fotografias recentes analisadas pelo Instituto Naval dos Estados Unidos indicaram que um mini-submarino conseguiu entrar no porto e disparar um torpedo com sucesso contra o USS West Virginia. A posição final deste mini-submarino é desconhecida.
Na manhã do ataque, um novo radar instalado apenas uns dias antes do ataque indicou a presença dos aviões japoneses, mas o aviso foi confundido com a chegada prevista de um grupo de aviões dos EUA.
Alguns aviões estado-unidenses foram abatidos à medida que a força de ataque se aproximava. Mas todos os avisos encontravam-se à espera de confirmação quando o ataque começou.
O ataque começou às 7h53min (hora local) de 7 de dezembro, que no horário de Tóquio correspondia às 3h23min de 8 de dezembro. Os aviões japoneses atacaram em duas vagas, nas quais 353 aviões chegaram a Oahu. A primeira vaga foi liderada por 186 torpedeiros-bombardeiros vulneráveis, aproveitando os primeiros momentos de surpresa atacando os navios no porto enquanto bombardeiros-de-mergulho atacavam as bases aéreas ao longo de Oahu, começando pelo campo aéreo Hickam, o maior, e o campo aéreo Wheeler, a principal base de caças. A segunda vaga de 168 aviões atacou o campo Bellows e a ilha Ford, uma base aérea naval e marinha no meio de Pearl Harbor. A única força de oposição veio de alguns P-36s e P-40s e de fogo antiaéreo naval.
PERDAS DA MARINHA IMPERIAL JAPONESA
Dos 441 aviões das duas vagas, 29 (nove na primeira vaga e outros 20 na segunda vaga) foram abatidos durante a batalha, e outros 74 aviões foram danificados por fogo antiaéreo. Mais de 20 que aterraram em segurança nos seus porta-aviões encontravam-se irreparáveis.
Dos aviões que não retornaram, 15 eram bombardeiros de mergulho ou de nível, 5 aviões torpedeiros e 9 caças de escolta.
Dos cinco mini-submarinos que participaram da operação, 4 foram destruídos, e o quinto encalhou num recife, sendo seu capitão capturado. Nenhum logrou causar quaisquer danos ao inimigo. Um submarino convencional da classe “I” também acabou destruído.
PERDAS DAS FORÇAS ARMADAS DOS EUA
Os relatórios oficiais norte estadounidenses enumeram os seguintes danos sofridos:[9]
.O encouraçado Arizona explodiu, levando mais de 1000 vidas
.O encouraçado Oklahoma emborcou, deixando apenas pequena parte do casco acima da linha de água
.O encouraçado California afundou, ficando parte das suas bateriais principais acima da linha de água
.O encouraçado Nevada encalhou, sofrendo danos severos
.O encouraçado West Virginia afundou
.O encouraçado Maryland sofreu danos moderados, sem necessidade de reparos em doca seca
.O encouraçado Tennessee sofreu danos moderados, exceto na ponte de comando, onde os danos foram severos
.O encouraçado Pennsylvania, atingido nas docas secas, sofreu danos sérios, porém não de natureza vital
.O encouraçado Utah, usado como navio alvo, emborcou
.Os cruzadores Leves Releigh, Helena e Honolulu foram danificados moderadamente
.Os contratorpedeiros Cassin, Downess e Shaw foram seriamente danificados
.O navio de reparos Vestal foi intencionalmente encalhado para prevenir afundamento
.O porta-hidroaviões Curtiss foi severamente danificado por choque com um avião e por uma bomba de 500 kg
.O lança-minas Oglala emborcou.
.O exército e a marinha dos EUA tiveram 188 aviões destruídos e 159 severamente danificados. Morreram 2403 americanos, e outros 1178 foram feridos.
SIGNIFICADO HISTÓRICO
O ataque a Pearl Harbor teve apenas um pequeno impacto militar devido ao insucesso da Marinha Imperial Japonesa no seu objectivo de afundar os porta-aviões. Mas mesmo que estes tivessem sido afundados, o Japão poderia não ter ficado ainda assim, muito beneficiado, a longo termo. O ataque firmemente apontou os Estados Unidos e a sua massiva economia industrial para a Segunda Guerra Mundial, conduzindo à derrota mundial das forças do Eixo.
O primeiro-ministro do Reino Unido Winston Churchill, ao ter conhecimento que o ataque a Pearl Harbor tinha finalmente feito os EUA entrar na guerra, escreveu: “Estando saturado e satisfeito de emoção e sensação, fui para a cama e dormi o sono dos salvos e agradecidos”. (Winston Churchill, The Second World War, vol. 3, p. 539) A vitória aliada nesta guerra conduziu a que os EUA emergissem como uma potência mundial.
Em termos de história militar, o ataque tornou os porta-aviões como o centro do poder naval, substituindo o couraçado como o navio mais poderoso da frota naval. Contudo, só mais tarde, noutras batalhas, é que o porta-aviões tornou-se nesse centro de poder.
A realidade para as telas do cinema
Pearl Harbor é um filme de drama e guerra biográfico americano de 2001, produzido por Jerry Bruckheimer, dirigido por Michael Bay e distribuído pela Touchstone e Buena Vista. Conta o que aconteceu em Pearl Harbor no dia 7 de dezembro de 1941, um ato que chocou o mundo e afetou milhares de pessoas, colocando definitivamente os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
Foi lançado no Memorial Day de 2001, feriado norte-americano para lembrar aqueles que morreram em serviço militar por seu país.
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Invasão da Normandia completa hoje 79 anos. 06 de junho de 1944
A Batalha da Normandia, cujo nome de código era Operação Overlord, ficou conhecida historicamente como Dia D.
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11 meses atrásem
6 de junho de 2023, 11:56hA Batalha da Normandia, cujo nome de código era Operação Overlord, e conhecida historicamente como Dia D, foi a invasão das forças dos Estados Unidos, Reino Unido, França Livre e aliados na França ocupada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial em 1944. Foi uma decisão política para manter a liberdade na Europa, ocorrida depois da derrota alemã para o Exército Vermelho, na famosa Batalha de Stalingrado. Setenta e nove anos mais tarde, a invasão da Normandia continua sendo a maior invasão marítima da história, com quase três milhões de soldados a terem cruzado o Canal da Mancha, partindo de vários portos e campos de aviação na Inglaterra, com destino à Normandia, na França ocupada.
Os primeiros planos da invasão aliada a França começaram a ser discutidos num encontro de Winston Churchill com o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt em Casablanca, em Janeiro de 1943.
Em Dezembro de 1943, o general norte-americano Dwight Eisenhower(foto abaixo) é nomeado comandante supremo da Força Expedicionária Aliada.
A invasão da Normandia começou com a chegada de paraquedistas na noite anterior, e com maciços bombardeios aéreos e navais, bem como com um assalto anfíbio bem cedo, na parte da manhã. Os exércitos, divididos com suas tarefas, tinham, como objetivo, as praias de codinome Omaha e Utah para os americanos; e Juno, Gold e Sword para os anglo-canadenses. Do mar, 1 240 navios de guerra abriram as baterias contra as linhas de defesa. Do céu, caíam toneladas de bombas dos dez mil aviões que participavam da operação.
Naquela data, 155 mil homens dos exércitos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá lançaram-se nas praias da Normandia(foto principal), região francesa situada nas costas do Canal da Mancha, dando início à liberação da Europa.
A vitória definitiva começou neste dia, o famoso Dia D. A França estava ocupada pelos nazistas desde 1940 e a invasão da Normandia visava à liberação do território francês do domínio alemão, feito que somente foi alcançado definitivamente no dia 25 de agosto daquele ano.
FILME ÉPICO
Cinematograficamente, a invasão da Normandia pode ser vista na abertura do filme “O Resgate do Soldado Ryan” de 1998, dirigido por Steven Spielberg e estrelado por Tom Hanks, Matt Damon, Vin Diesel, Tom Sizemore e Edward Burns. (foto abaixo)
Mundo
Vini Jr.: sete suspeitos por ataques racistas são presos na Espanha
A polícia deteve quatro pessoas suspeitas ligadas ao boneco que representava o atacante Vinícius Jr. enforcado sob uma ponte de Madri, capital da Espanha, em janeiro de 2023.
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11 meses atrásem
23 de maio de 2023, 09:55hDiante da onda de indignação com os insultos racistas proferidos contra o jogador Vinicius Jr. em um jogo na Espanha no domingo (21), a polícia espanhola deteve nesta terça-feira um total de sete pessoas suspeitas de crimes de injúria racial e ódio contra o brasileiro.
No início da manhã, a Polícia Nacional da Espanha anunciou a detenção de quatro pessoas suspeitas ligadas ao boneco que representava o atacante Vinícius Jr. enforcado sob uma ponte de Madri, em janeiro de 2023.
Poucas horas depois, policiais prenderam três torcedores do Valencia identificados pelo clube como os autores dos insultos feitos ao brasileiro durante o jogo do clube valenciano contra o Real Madrid no domingo (leia mais abaixo).
Boneco enforcado
Desde janeiro, a polícia buscava os responsáveis por pendurar um boneco preto enforcado e vestindo uma camisa do Real Madrid com o número 20, a que Vinicius Jr. veste. O boneco foi pendurado em uma ponte em frente ao campo de treinamento do Real Madrid.
Uma faixa estava grudada ao boneco, com a seguinte inscrição: “Madrid odeia o Real”. Uma investigação por injuria racial.
Segundo a polícia, três dos detidos são integrantes da Frente Atlética, organizada do Atlético de Madrid. Todos os detidos são espanhóis e têm 19, 21, 23 e 24 anos.
A prisão dos suspeitos pelo crime ocorreu por volta 07h desta terça. Um dos detidos já tinha passagem na polícia por crime de lesão corporal.
Presos por insultos raciais no domingo
Poucas horas depois, a Polícia Nacional anunciou a prisão de três homens, torcedores do Valencia, suspeitos de terem proferido insultos racistas contra o brasileiro no jogo de domingo (21), no Mestalla, o estádio do Valencia.
“A polícia deteve três jovens em Valência por comportamentos racistas ocorridos no domingo passado no jogo entre Valencia CF e Real Madrid”, informou a Polícia Nacional.
Os torcedores foram identificados pela direção do Valencia, segundo informou o clube, e detidos em suas residências, na cidade do sudeste da Espanha, a terceira maior do país.
A identidade deles ainda não havia sido divulgada até a última atualização desta notícia.
Em comunicado, o Valencia disse que está cooperando com a polícia para “eliminar o racismo no Mestalla”, e que está buscando identificar mais torcedores.
“O clube reitera sua condenação mais enérgica e sua posição enfática contra o raciscmo e a violência em todas as suas formas e atuará com a mesma contundência com todas as pessoas identificadas, aplicando sua medida mais severa: os expulsando do estádio pelo resto da vida”, diz o comunicado.
Na nota, o clube nega ainda que todo o estádio tenha proferido insultos racistas e disse que “houve muita confusão e desinformação nos últimos dias”. “Não podemos tachar o Valencianismo como uma torcida racista. Não é verdade, pedimos respeito”.
Vinicius Jr. jogava pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol, contra o Valencia, quando o jogo foi interrompido no segundo tempo após uma parte da torcida do time adversário chamá-lo de “macaco”.
Durante a partida, o atacante brasileiro apontou os torcedores que o insultavam, levando o jogo a uma pausa de 10 minutos, e depois se envolveu em uma briga com os jogadores do Valencia que o levou à expulsão no segundo tempo. O Real Madrid perdeu o jogo por 1 a 0.
Ao menos 10 ataques racistas
“Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga”.
Esta foi a manifestação de Vinícius Jr. no domingo (21) após ser novamente algo de ataques racistas em um jogo da La Liga – a entidade formada pelos clubes espanhóis que organiza o principal campeonato do país – entre seu clube, o Real Madrid, e o Valencia.
Antes e durante a partida, a torcida do Valencia cantou músicas em que chama Vini de “macaco”. Em um momento do jogo, no entanto, o brasileiro apontou diretamente para torcedores que faziam os xingamentos e chamou o juiz para se queixar do ocorrido.
A partida foi interrompida por alguns minutos pelo árbitro, e o sistema de som do estádio transmitiu um pedido para que os torcedores evitassem xingamentos racistas.
Após o jogo, houve uma troca de críticas entre Vinícius Junior e o presidente da La Liga, Javier Tebas, nas redes sociais.
O Real Madrid informou que está pedindo que as autoridades espanholas investiguem o caso. E o Valencia prometeu expulsar para sempre de seu estádio os torcedores que proferiram insultos racistas.
Este foi o décimo episódio noticiado como racismo contra Vinícius Junior na Espanha. E esse levantamento mostra que os episódios de racismo contra o jogador estão se intensificando: houve um caso em 2021, três em 2022 e seis neste ano.
Vinícius Junior acusa a La Liga de ser conivente com o racismo. Já a entidade espanhola diz que não tem autoridade para punir clubes ou jogadores — e que encaminha todos os casos para as autoridades espanholas.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo
Mundo
Novo terremoto atinge a Turquia e causa uma morte e o desabamento de mais prédios
Tremor, de magnitude 5,2 e pouca profundidade, ocorreu no leste do país, que ainda se recupera do terremoto de 6 de fevereiro.
Publicado
1 ano atrásem
27 de fevereiro de 2023, 09:55hTrês semanas após o tremor que deixou mais de 50 mil mortos, um novo terremoto, de magnitude 5,2, atingiu a Turquia nesta segunda-feira (27), deixando uma pessoa morta e causando o desabamento de mais dezenas de prédios.
O epicentro do novo tremor aconteceu na cidade de Yesilyurt, na região de Malatya, no leste, também afetado pelo terremoto de 6 de fevereiro. De acordo com o prefeito da cidade, Mehmet Cinar, mais prédios desabaram. Cinar disse que a prefeitura ainda está contabilizando o número de edifícios afetados.
A magnitude do novo terremoto foi de 5,2, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS), que monitora terremotos em todo o mundo em tempo real. Já a agência turca de monitoramento de tremores (Afad) afirma que a magnitude do tremor foi de 5,6.
Nos dois casos, a força do tremor é significantemente menor que a do terremoto do dia 6 de fevereiro, que alcançou magnitude 7,8 e é um dos piores da história da região e destruiu milhares de prédios e cidades na região central da Turquia e no norte da Síria.
Mas o epicentro novo terremoto ocorreu em uma profundidade considerada pequena e que pode elevar os efeitos do tremor. A Afad fala de 6,5 quilômetros abaixo do solo, e o USGS, de 10 quilômetros.
Efeitos do primeiro terrremoto
O novo tremor acontece com a região central da Turquia ainda praticamente sob escombros e tentando achar um caminho para a reconstrução de cidades inteiras.
Mais de 173 mil prédios foram total ou parcialmente destruídos só na Turquia, segundo o governo.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, muito criticado pela resposta lenta no socorro às vítimas, tem tentado culpar construtoras de edifícios, que não seguiam os protocolos antiterremoto, pela destruição.
Nesta segunda-feira, o governo afirmou que mais 184 pessoas suspeitas de não cumprir com os protocolos foram presas.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo