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Economia

Após reajuste nas refinarias, gasolina sobe nas bombas; etanol também encareceu nos postos

Com a alta dos dois combustíveis na bomba, a gasolina foi mais vantajosa na maior parte do país.

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Foto: Reprodução

O motorista que abastece o veículo com gasolina viu o preço do combustível subir nas bombas do país.

De acordo com levantamento da ANP, a Agência Nacional do Petróleo, a gasolina encareceu, em média, 2% na semana passada, comparando com os preços registrados na semana retrasada.

Esse aumento veio como repasse do reajuste de pouco mais de 20 centavos no preço da gasolina nas refinarias da Petrobras, que entrou em vigor no dia 9 de julho.

Na média, o motorista brasileiro pagou, na semana passada, entre os dias 7 e 13 de julho, R$ 5,97 pelo litro da gasolina, alta de 12 centavos em comparação com o preço da semana anterior.

Mas teve motorista que pagou bem mais e precisou desembolsar até R$ 7,99 por litro – esse foi o valor mais alto encontrado pela ANP.

Ainda de acordo com a Agência, o etanol, concorrente direto da gasolina nas bombas, também subiu, mas subiu um pouco menos – o valor médio cobrado pelo litro na semana passada foi R$ 3,96, alta de 10 centavos entre uma semana e outra.

Com a alta dos dois combustíveis na bomba, a gasolina foi mais vantajosa na maior parte do país. Em 17 unidades da federação, valeu mais a pena usar o derivado de petróleo do que o etanol, que foi mais vantajoso apenas em 9 estados e no Distrito Federal.

Vale lembrar que, para ser mais vantajoso, o etanol deve custar até 70% do preço da gasolina.

Fonte: https://www.radio2.com.br/

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Economia

Bets sem autorização começam a sair do ar nesta sexta, diz governo

Mais cedo, o ministro da Fazenda disse que cerca de 2.040 bets devem sair do ar.

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Fotos: Joédson Alves/Agência Brasil e Reprodução/Anatel

Os sites de apostas online — as chamadas bets — que não obtiveram autorização do governo para operar devem começar a sair do ar nesta sexta-feira (11).

Na quinta, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que já havia notificado empresas do setor para tirar do ar bets não autorizadas.

“Caberá a cada uma das prestadoras tomar as providências técnicas necessárias para implementar essa determinação, a partir de sexta-feira, 11/10. O tempo para a execução do bloqueio dependerá das medidas empregadas pelas prestadoras, conforme suas especificidades”, informou a Anatel em nota.

Terminou na quinta o prazo dado pelo Ministério da Fazenda para apostadores sacarem o dinheiro que está depositado em empresas de apostas (bets) irregulares.

Depois que a bet sair do ar, o apostador pode ter dificuldade de reaver os recursos (entenda mais abaixo).

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que cerca de 2.040 bets devem sair do ar.

“Pode acontecer da pessoa ainda conseguir acessar um desses sites a partir de amanhã [sexta], por estar ali uma empresa pequena que vai demorar um ou dois dias para atender à Anatel, mas amanhã começa efetivamente a lei a vigorar da maneira que foi aprovada pelo Congresso Nacional”, declarou.

E quem não resgatar a tempo?
O governo federal afirma que as bets ilegais têm o dever de devolver aos consumidores o dinheiro depositado nas contas, mesmo após os sites saírem do ar.

O mecanismo de retirada, no entanto, pode ficar mais complicado. As casas de aposta terão que se responsabilizar pela devolução, mas o fato de elas terem se recusado a começar o processo de adequação à nova legislação é um indicativo de que o saque pode ser difícil.

O governo ainda não anunciou se colocará algum canal oficial à disposição para atender os clientes que se sentirem prejudicados pelas bets ilegais.

Bloqueio contínuo
O ministro afirmou ainda que o trabalho da Fazenda para identificar sites irregulares será contínuo, uma vez que as bets podem simplesmente mudar de endereço eletrônico.

“Evidentemente, tem um trabalho a ser feito pela secretaria [de Apostas] que é permanente. Qualquer tentativa de burla, a Anatel é informada e o procedimento é o mesmo”, declarou.

Contudo, segundo Haddad, a proibição de propaganda para esses sites já deve possibilitar uma redução de seu alcance, reduzindo os acessos desses endereços.

“É muito difícil ela acessar um apostador com um novo endereço porque o novo endereço não vai estar disponível [para o apostador encontrar]. Segundo que, assim que chegar ao nosso conhecimento o novo endereço, você bloqueia”, disse.

Fonte: https://g1.globo.com/economia

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Economia

Arrecadação cresce e brasileiros pagaram mais de R$ 300 bilhões em impostos em julho

Dá pra dizer que, em média, cada brasileiro pagou cerca de mil e 400 reais em impostos, em julho.

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Foto: Pixabay

Arrecadação de impostos volta a crescer no país.

Em julho, os brasileiros mandaram para os cofres de municípios, estados e União nada menos que 303 bilhões de reais. No mesmo mês do ano passado, a arrecadação foi bem menor: 256 bilhões.

Os números são do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo.

Dá pra dizer que, em média, cada brasileiro pagou cerca de mil e 400 reais em impostos, em julho.

Os responsáveis pelo levantamento avaliam que o crescimento da arrecadação, em 2024, em parte tem relação com a melhora da economia e a melhora da renda e do emprego. Já que, com mais dinheiro no bolso, as pessoas consomem mais e, consequentemente, pagam mais impostos. Mas eles também destacam, por exemplo, a inflação e a volta de tributos sobre os combustíveis que estavam suspensos.

Os especialistas ainda explicam que o Brasil tem uma carga de impostos parecida com a da Grã-Bretanha.

Só que, aqui, os tributos pesam bem mais no bolso da população, já que a renda do trabalhador é bem menor, o que prejudica o desenvolvimento e o crescimento da economia.

Fonte: https://www.radio2.com.br/

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Economia

Exportações de café do Paraná têm melhor 1º semestre dos últimos 12 anos

As vendas de café produzido no Estado para outros países somaram US$ 195,7 milhões, 26,7% a mais do que o mesmo período de 2023. A região do Norte Pioneiro é atualmente a maior produtora do Estado.

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Fotos: Gabriel Rosa/AEN e José Fernando Ogura/Arquivo AEN

As exportações de café do Paraná renderam US$ 195,7 milhões para a cadeia produtiva envolvida no Estado ao longo do 1º semestre de 2024, cerca de 26,7% a mais do que o mesmo período do ano passado, quando as vendas para o mercado externo somaram US$ 154,5 milhões. O resultado de janeiro a junho também configura o melhor desempenho dos últimos doze anos do produto paranaense nos mercados internacionais.

Os dados integram uma análise do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feita a partir de dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O bom resultado comercial do Paraná foi puxado principalmente pelo café solúvel. Ele foi responsável por US$ 149,7 milhões em vendas, o equivalente a 76,5% das receitas de exportação no 1º semestre de 2024, o que também representou o quarto ano seguido de aumento nas receitas desta modalidade do produto, passando de US$ 125 milhões em 2021 para U$ 139 milhões em 2022 e US$ 144 milhões em 2023 até chegar ao atual patamar.

O processo de transformação dos grãos de café verde em café solúvel é feito em fábricas e envolve a seleção, torra, moagem, extração, concentração, diferentes técnicas de secagem e a embalagem do produto em frascos, sachês ou lates prontos para distribuição.

Além de atender a demanda de um perfil diferente de consumidor, a produção de café solúvel traz benefícios econômicos para a cadeia produtiva ao transformar o produto primário em um bem de consumo com maior valor agregado, aumentando a margem de lucro dos produtores.

Devido às características decorrentes da industrialização, o café solúvel permite a exportação para mercados mais distantes, onde a logística de transporte de café fresco seria inviável, o que contribui para a diversificação das exportações. Enquanto o café em grão produzido no Paraná é exportado para 30 países, o café solúvel já alcança 73 destinos internacionais.

A Alemanha representa o maior mercado consumidor do café em grão paranaense, respondendo por US$ 13,3 milhões em compras entre janeiro e junho deste ano, à frente dos Países Baixos, com US$ 9 milhões, e Estados Unidos, com US$ 4,8 milhões. No caso do café solúvel, os EUA são os principais compradores, com US$ 30,3 milhões, seguido pela Polônia (US$ 13,9 milhões) e a Rússia (US$ 11,3 milhões).

Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, o Paraná tem um histórico que lhe garante importância no mundo do café e a valorização do produto serve de estímulo para a continuidade dessa cultura. “Mesmo que a produção tenha se reduzido em relação ao início da década de 60, temos atualmente um produto de valor agregado muito alto, produzido principalmente em pequenas propriedades, enaltecido pela atuação forte das mulheres nessa cultura e com destaque no mercado nacional e internacional”, afirmou.

VALOR AGREGADO
O aumento do valor do café a partir da industrialização também pode ser notado no comparativo do preço em relação ao peso. O Paraná exportou 12.479 toneladas de café em grão por US$ 46 milhões, com uma receita de US$ 3.689 por tonelada. No mesmo período, 16.349 toneladas de café solúvel foram vendidas ao exterior por US$ 149,7 milhões, ou cerca de US$ 9.153 por tonelada, 150% acima do produto in natura.

A industrialização não se restringe exclusivamente aos cafés produzidos no Estado, demandando inclusive a compra de café verde de outros estados e países para a produção do café solúvel paranaense.

APOIO ESTADUAL
Por meio da Câmara Setorial do Café do Paraná, que funciona como um fórum de representação dos agentes econômicos da atividade cafeeira, o Governo do Estado está promovendo o Concurso Café Qualidade Paraná, que chega à sua 22ª edição em 2024 visando a melhoria constante do produto colhido no Estado.

Além do concurso, o Estado também apoia iniciativas voltadas ao turismo rural como uma forma de renda alternativa aos produtores e presta assistência técnica através do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), especialmente dentro da iniciativa “Mulheres do Café”. O projeto não se restringe à produção, envolvendo também a agregação de valor na venda direta da produção ao público para aumento da renda das produtoras.

PRODUÇÃO
A estimativa mais recente do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento aponta para uma produção de 675 mil sacas de café (40,5 mil toneladas) em uma área de 25,3 mil hectares até o fim de 2024 no Paraná. Segundo o Deral, a safra deste ano foi marcada por florações uniformes, o que facilita a colheita, e pelo aumento dos preços, o que compensa parte da redução de produtividade devido ao tempo mais seco e indica uma possível manutenção da área destinada à cultura na próxima safra.

A região do Norte Pioneiro é atualmente a maior produtora do Estado. É de lá inclusive o café que possui o selo de Indicação Geográfica, um reconhecimento dado a produtos que possuem uma qualidade, reputação ou características distintas que são essencialmente atribuídas a sua origem geográfica. Apenas o município de Carlópolis representa 22% da produção estadual, de acordo com o Valor Bruto de Produção (VBP) de 2023.

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

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