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Após início pacífico, jornada de protesto nos EUA tem novas cenas de violência

Atos começaram pacíficos, e, ao anoitecer, houve violência em algumas cidades.

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Fotos: Alex Brandon, John Minchillo, Alex Brandon/AP Photo, Eric Miller, Jonathan Ernst/Reuters e Robert Cohen/via AP

Manifestantes voltaram às ruas nas principais cidades dos Estados Unidos neste domingo (31), em mais um dia de protestos contra o racismo após a morte do ex-segurança George Floyd. Após um início pacífico, que contou com a participação de policiais em alguns estados, houve novos confrontos e prisões. Dezenas de cidades estão sob toque de recolher.

Ao menos cinco pessoas morreram desde o início dos protestos, na semana passada, segundo o jornal “The New York Times”. Outras centenas de pessoas foram detidas nas várias cidades onde houve protestos.

Breve resumo sobre os protestos nos EUA deste domingo (31)
.Em Minneapolis, cidade onde George Floyd morreu, um homem com um caminhão avançou contra os manifestantes. Apenas o próprio motorista se feriu levemente, e foi preso.

.Ao menos 40 cidades foram colocadas em toque de recolher. Entre elas, Los Angeles, a segunda maior cidade dos EUA, e a capital Washington.

.A maior parte dos protestos ocorreu de maneira pacífica, e policiais chegaram a participar dos atos em algumas cidades à tarde.

.No entanto, houve confrontos ao anoitecer. Há registro de conflitos em Nova York, Chicago, Boston e San Diego.

.Os protestos se espalharam por outros países, como Reino Unido, Alemanha e Canadá. O Brasil também teve manifestações antirracistas.

Motorista avança caminhão contra grupo

Em Minneapolis — cidade estopim para a onda de protestos nos EUA —, um motorista avançou o caminhão sobre grupo de manifestantes que protestavam contra a morte de Floyd.

Segundo a Associated Press, somente o motorista teve ferimentos leves. Manifestantes tentaram agredi-lo após acelerar contra o grupo, mas o homem acabou detido em seguida. Por precaução, o local do incidente ficou isolado.

Fogo perto da Casa Branca

Na capital Washington, centenas de pessoas se dirigiram à Casa Branca, sede do poder dos EUA. Por volta das 20h (de Brasília), a situação ao redor do edifício ficou mais tensa, e policiais foram chamados para evitar que o grupo ultrapasse barreiras de contenção.

Desde à meia-noite desta segunda-feira (1º) a capital americana também entrou em toque de recolher. Bombas de gás foram lançadas contra manifestantes que atearam fogo em carros e objetos. Todas as luzes da Casa Branca foram apagadas.

Policiais participam de atos

Em diversas partes dos Estados Unidos, policiais participaram dos atos ao se ajoelharem diante dos manifestantes — um dos símbolos das manifestações, uma vez que Floyd morreu após ser visto com um policial prensando seu pescoço com o joelho.

À agência Associated Press, o chefe de polícia de Camden County (Nova Jersey), Joe Wysocki, disse que viu espaço para diálogo nos protestos antirracistas.

“Sabemos que somos mais fortes juntos, e sabemos que, juntos, em Camden, podemos criar um espaço onde a polícia é focada no apaziguamento e no diálogo”, disse o policial.

Guarda Nacional

Militares da Guarda Nacional também atuarão nas cidades onde houver maior tensão, a pedido de governadores. No sábado, o presidente Donald Trump disse que as forças dos EUA estariam “de prontidão” caso precisassem intervir nos protestos.

Pelas redes sociais, Trump parabenizou a atuação da Guarda Nacional nos protestos e criticou a mídia e o movimento antifascista “Antifa”. Em tuíte, ele disse que irá designar o Antifa como uma “organização terrorista”.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo

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Invasão da Normandia completa hoje 79 anos. 06 de junho de 1944

A Batalha da Normandia, cujo nome de código era Operação Overlord, ficou conhecida historicamente como Dia D.

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Fotos: Robert F. Sargent e Reprodução

A Batalha da Normandia, cujo nome de código era Operação Overlord, e conhecida historicamente como Dia D, foi a invasão das forças dos Estados Unidos, Reino Unido, França Livre e aliados na França ocupada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial em 1944. Foi uma decisão política para manter a liberdade na Europa, ocorrida depois da derrota alemã para o Exército Vermelho, na famosa Batalha de Stalingrado. Setenta e nove anos mais tarde, a invasão da Normandia continua sendo a maior invasão marítima da história, com quase três milhões de soldados a terem cruzado o Canal da Mancha, partindo de vários portos e campos de aviação na Inglaterra, com destino à Normandia, na França ocupada.

Os primeiros planos da invasão aliada a França começaram a ser discutidos num encontro de Winston Churchill com o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt em Casablanca, em Janeiro de 1943.

Em Dezembro de 1943, o general norte-americano Dwight Eisenhower(foto abaixo) é nomeado comandante supremo da Força Expedicionária Aliada.

A invasão da Normandia começou com a chegada de paraquedistas na noite anterior, e com maciços bombardeios aéreos e navais, bem como com um assalto anfíbio bem cedo, na parte da manhã. Os exércitos, divididos com suas tarefas, tinham, como objetivo, as praias de codinome Omaha e Utah para os americanos; e Juno, Gold e Sword para os anglo-canadenses. Do mar, 1 240 navios de guerra abriram as baterias contra as linhas de defesa. Do céu, caíam toneladas de bombas dos dez mil aviões que participavam da operação.

Naquela data, 155 mil homens dos exércitos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá lançaram-se nas praias da Normandia(foto principal), região francesa situada nas costas do Canal da Mancha, dando início à liberação da Europa.

A vitória definitiva começou neste dia, o famoso Dia D. A França estava ocupada pelos nazistas desde 1940 e a invasão da Normandia visava à liberação do território francês do domínio alemão, feito que somente foi alcançado definitivamente no dia 25 de agosto daquele ano.

FILME ÉPICO
Cinematograficamente, a invasão da Normandia pode ser vista na abertura do filme “O Resgate do Soldado Ryan” de 1998, dirigido por Steven Spielberg e estrelado por Tom Hanks, Matt Damon, Vin Diesel, Tom Sizemore e Edward Burns. (foto abaixo)

“O Resgate do Soldado Ryan” de 1998, dirigido por Steven Spielberg e estrelado por Tom Hanks, Matt Damon, Vin Diesel, Tom Sizemore e Edward Burns. Foto: Divulgação

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Vini Jr.: sete suspeitos por ataques racistas são presos na Espanha

A polícia deteve quatro pessoas suspeitas ligadas ao boneco que representava o atacante Vinícius Jr. enforcado sob uma ponte de Madri, capital da Espanha, em janeiro de 2023.

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Fotos: José Jordan/AFP, Reprodução/@JanaDahoui e Aitor Alcalde/Getty Images

Diante da onda de indignação com os insultos racistas proferidos contra o jogador Vinicius Jr. em um jogo na Espanha no domingo (21), a polícia espanhola deteve nesta terça-feira um total de sete pessoas suspeitas de crimes de injúria racial e ódio contra o brasileiro.

No início da manhã, a Polícia Nacional da Espanha anunciou a detenção de quatro pessoas suspeitas ligadas ao boneco que representava o atacante Vinícius Jr. enforcado sob uma ponte de Madri, em janeiro de 2023.

Poucas horas depois, policiais prenderam três torcedores do Valencia identificados pelo clube como os autores dos insultos feitos ao brasileiro durante o jogo do clube valenciano contra o Real Madrid no domingo (leia mais abaixo).

Boneco enforcado
Desde janeiro, a polícia buscava os responsáveis por pendurar um boneco preto enforcado e vestindo uma camisa do Real Madrid com o número 20, a que Vinicius Jr. veste. O boneco foi pendurado em uma ponte em frente ao campo de treinamento do Real Madrid.

Uma faixa estava grudada ao boneco, com a seguinte inscrição: “Madrid odeia o Real”. Uma investigação por injuria racial.

Segundo a polícia, três dos detidos são integrantes da Frente Atlética, organizada do Atlético de Madrid. Todos os detidos são espanhóis e têm 19, 21, 23 e 24 anos.
A prisão dos suspeitos pelo crime ocorreu por volta 07h desta terça. Um dos detidos já tinha passagem na polícia por crime de lesão corporal.

Presos por insultos raciais no domingo
Poucas horas depois, a Polícia Nacional anunciou a prisão de três homens, torcedores do Valencia, suspeitos de terem proferido insultos racistas contra o brasileiro no jogo de domingo (21), no Mestalla, o estádio do Valencia.

“A polícia deteve três jovens em Valência por comportamentos racistas ocorridos no domingo passado no jogo entre Valencia CF e Real Madrid”, informou a Polícia Nacional.

Os torcedores foram identificados pela direção do Valencia, segundo informou o clube, e detidos em suas residências, na cidade do sudeste da Espanha, a terceira maior do país.

A identidade deles ainda não havia sido divulgada até a última atualização desta notícia.

Em comunicado, o Valencia disse que está cooperando com a polícia para “eliminar o racismo no Mestalla”, e que está buscando identificar mais torcedores.

“O clube reitera sua condenação mais enérgica e sua posição enfática contra o raciscmo e a violência em todas as suas formas e atuará com a mesma contundência com todas as pessoas identificadas, aplicando sua medida mais severa: os expulsando do estádio pelo resto da vida”, diz o comunicado.

Na nota, o clube nega ainda que todo o estádio tenha proferido insultos racistas e disse que “houve muita confusão e desinformação nos últimos dias”. “Não podemos tachar o Valencianismo como uma torcida racista. Não é verdade, pedimos respeito”.

Vinicius Jr. jogava pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol, contra o Valencia, quando o jogo foi interrompido no segundo tempo após uma parte da torcida do time adversário chamá-lo de “macaco”.

Durante a partida, o atacante brasileiro apontou os torcedores que o insultavam, levando o jogo a uma pausa de 10 minutos, e depois se envolveu em uma briga com os jogadores do Valencia que o levou à expulsão no segundo tempo. O Real Madrid perdeu o jogo por 1 a 0.

Ao menos 10 ataques racistas
“Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga”.
Esta foi a manifestação de Vinícius Jr. no domingo (21) após ser novamente algo de ataques racistas em um jogo da La Liga – a entidade formada pelos clubes espanhóis que organiza o principal campeonato do país – entre seu clube, o Real Madrid, e o Valencia.

Antes e durante a partida, a torcida do Valencia cantou músicas em que chama Vini de “macaco”. Em um momento do jogo, no entanto, o brasileiro apontou diretamente para torcedores que faziam os xingamentos e chamou o juiz para se queixar do ocorrido.

A partida foi interrompida por alguns minutos pelo árbitro, e o sistema de som do estádio transmitiu um pedido para que os torcedores evitassem xingamentos racistas.

Após o jogo, houve uma troca de críticas entre Vinícius Junior e o presidente da La Liga, Javier Tebas, nas redes sociais.

O Real Madrid informou que está pedindo que as autoridades espanholas investiguem o caso. E o Valencia prometeu expulsar para sempre de seu estádio os torcedores que proferiram insultos racistas.

Este foi o décimo episódio noticiado como racismo contra Vinícius Junior na Espanha. E esse levantamento mostra que os episódios de racismo contra o jogador estão se intensificando: houve um caso em 2021, três em 2022 e seis neste ano.

Vinícius Junior acusa a La Liga de ser conivente com o racismo. Já a entidade espanhola diz que não tem autoridade para punir clubes ou jogadores — e que encaminha todos os casos para as autoridades espanholas.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo

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Novo terremoto atinge a Turquia e causa uma morte e o desabamento de mais prédios

Tremor, de magnitude 5,2 e pouca profundidade, ocorreu no leste do país, que ainda se recupera do terremoto de 6 de fevereiro.

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Fotos: Hussein Malla / AP Photo e Sertac Kayar/Reuters

Três semanas após o tremor que deixou mais de 50 mil mortos, um novo terremoto, de magnitude 5,2, atingiu a Turquia nesta segunda-feira (27), deixando uma pessoa morta e causando o desabamento de mais dezenas de prédios.

O epicentro do novo tremor aconteceu na cidade de Yesilyurt, na região de Malatya, no leste, também afetado pelo terremoto de 6 de fevereiro. De acordo com o prefeito da cidade, Mehmet Cinar, mais prédios desabaram. Cinar disse que a prefeitura ainda está contabilizando o número de edifícios afetados.

A magnitude do novo terremoto foi de 5,2, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS), que monitora terremotos em todo o mundo em tempo real. Já a agência turca de monitoramento de tremores (Afad) afirma que a magnitude do tremor foi de 5,6.

Nos dois casos, a força do tremor é significantemente menor que a do terremoto do dia 6 de fevereiro, que alcançou magnitude 7,8 e é um dos piores da história da região e destruiu milhares de prédios e cidades na região central da Turquia e no norte da Síria.

Mas o epicentro novo terremoto ocorreu em uma profundidade considerada pequena e que pode elevar os efeitos do tremor. A Afad fala de 6,5 quilômetros abaixo do solo, e o USGS, de 10 quilômetros.

Efeitos do primeiro terrremoto
O novo tremor acontece com a região central da Turquia ainda praticamente sob escombros e tentando achar um caminho para a reconstrução de cidades inteiras.

Mais de 173 mil prédios foram total ou parcialmente destruídos só na Turquia, segundo o governo.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, muito criticado pela resposta lenta no socorro às vítimas, tem tentado culpar construtoras de edifícios, que não seguiam os protocolos antiterremoto, pela destruição.

Nesta segunda-feira, o governo afirmou que mais 184 pessoas suspeitas de não cumprir com os protocolos foram presas.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo

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