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Cotidiano

Após duas semanas de verão intenso, tempo ficará mais ameno no Paraná com frente fria

Na segunda-feira as temperaturas máximas entrarão em declínio inicialmente nas áreas mais ao Sul e Leste do Estado.

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Fotos: Roberto Dziura Jr/AEN

O alívio no calorão esperado pelos paranaenses finalmente está chegando: uma frente fria se aproxima do Estado e do Sul do Brasil no fim de semana, e a partir de segunda-feira (10) as temperaturas finalmente devem cair, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar). A diminuição das temperaturas vem depois de duas semanas extremamente quentes no Estado, com cidades atingindo recordes de temperatura.

Uma massa de ar seco ainda atua no Paraná nesta sexta-feira (7), garantindo tempo firme na maior parte do Estado, com temperaturas entre 25°C e 30°C em todo o Paraná, podendo ultrapassar essa temperatura no Norte e ficar acima de 35°C no Oeste. Pancadas isoladas de chuva acontecem ao longo do dia na Região Metropolitana de Curitiba e no Litoral. Podem ocorrer chuvas pontuais no Interior também.

No sábado e no domingo esquenta ainda mais. “No final de semana, com a formação de uma frente fria na altura Sul do País, ventos de norte mais aquecidos entram no Estado elevando ainda mais as temperaturas. No Oeste e no Norte do Paraná as temperaturas podem chegar a 38°C. No sábado as chuvas podem ser eventuais e no domingo tempestades localizadas serão mais frequentes – principalmente na Região Metropolitana de Curitiba e no Litoral”, garante Júlia Munhoz, meteorologista do Simepar.

A diminuição das temperaturas deve, finalmente, chegar na próxima semana. “Na segunda-feira as temperaturas máximas entrarão em declínio inicialmente nas áreas mais ao Sul e Leste do Estado. Ao longo da semana essa redução alcançará os demais setores do Paraná”, afirma.

CALORÃO
Do dia 26 de fevereiro até a terça-feira de Carnaval, um quadro próximo a uma onda de calor foi percebido em várias cidades do Estado. Esse fenômeno é caracterizado por 5°C acima da média por pelo menos cinco dias seguidos. Em Cândido de Abreu, região Central do Estado, isso efetivamente ocorreu do dia 27/02 ao dia 4/03, com destaque para o dia 2 de março, que registrou temperatura máxima de 38,2°C. O número foi 7,7°C acima da média das temperaturas máximas para o período, que é de 30,4°C.

Em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba, entre o dia 26/02 e o dia 3/03 as temperaturas ficaram 5°C graus acima da média, com exceção do dia 28/02, que teve uma temperatura máxima 4,5°C acima da média. Em Capanema, no Sudoeste, as temperaturas ficaram mais de 6°C acima da média entre os dias 1 e 4 de março, e em algumas datas a temperatura máxima passou de 40°C. Também no Sudoeste e no mesmo período, Francisco Beltrão teve temperaturas mais de 5°C acima da média.

“Fevereiro foi bastante quente em todo o Estado com temperaturas até 2°C acima da média histórica. Em Curitiba desde o dia 9 de fevereiro até o início de março a temperatura máxima média também ficou acima da média histórica. Nos últimos dias, perto da costa Sul, até a temperatura da água do mar ficou mais elevada: 2°C a 3°C acima da média. Isso também favoreceu que as temperaturas ficassem altas. Um bloqueio atmosférico (massa de ar quente e seco) ficou estagnado sobre o Sul do País”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

SIMEPAR
Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

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Saúde

Paraná tem a menor taxa de recusa familiar para doação de órgãos do Brasil

O processo de doação e transplante de órgãos inicia com o diagnóstico da morte encefálica do paciente, seguido pela entrevista com os familiares.

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Fotos: Albari Rosa/Arquivo AEN

A decisão de doar órgãos no Brasil, ainda que seja manifestada em vida pelo paciente, depende da autorização da família. Esse é um momento delicado, exigindo sensibilidade dos profissionais que realizam a entrevista familiar. No Paraná, essa abordagem tem se mostrado mais eficaz quando comparado aos outros estados brasileiros, o que garante ao Paraná a menor taxa de recusa familiar do País – apenas 28%, comparada à média nacional de 46%.

“Esse índice é um reflexo do processo bem estruturado, com políticas públicas eficientes, treinamento especializado, e, acima de tudo, o espírito solidário da população paranaense, que continua a transformar vidas por meio da doação de órgãos”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Os profissionais especializados do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR) atuam com abordagem cuidadosa e esclarecedora, ajudando as famílias na tomada de decisão. Como resultado desse esforço, o Paraná se mantém, pelo segundo ano consecutivo, como o Estado líder em doações de órgãos, atingindo 42,3 doadores por milhão de população (pmp) em 2024 – mais que o dobro da média nacional de 19,2 pmp.

Além disso, o Estado lidera a efetivação dos transplantes, com 36 pmp, contra 17,5 pmp da média brasileira. Em números absolutos, foram contabilizados 500 doadores efetivos, possibilitando 903 transplantes de órgãos e 1.248 transplantes de córneas. Esses números reforçam o destaque do Paraná no cenário nacional de doação e transplantes, consolidando seu papel como referência na área.

O Estado também se destaca no ranking nacional de transplantes por milhão de população com 76,4 pmp ficando atrás apenas do Distrito Federal.

POR DENTRO DO PROCESSO
O processo de doação e transplante de órgãos inicia com o diagnóstico da morte encefálica do paciente, seguido pela entrevista com os familiares realizada pelos profissionais ligados ao SET/PR. Após o aceite dos familiares, a Central Estadual de Transplantes é notificada, os profissionais conferem a documentação e cadastram as informações em um sistema nacional (o mesmo sistema onde são inseridos os pacientes que aguardam por um transplante).

Esse sistema informatizado faz um cruzamento de dados para verificar se há compatibilidade entre os órgãos doados e os pacientes cadastrados na fila de espera por um transplante. Essa pesquisa é realizada primeiramente dentro do Estado, e quando não há nenhuma compatibilidade, é expandida para outras regiões. No ano passado, 150 órgãos de doadores do Paraná foram transplantados em receptores de outros estados.

Após a confirmação de compatibilidade, há uma conversa entre a Central, o hospital onde o doador está e o hospital onde o paciente que aguarda um transplante faz acompanhamento. Esse processo inclui a confirmação das compatibilidades (tipo sanguíneo, tamanho e tipo do órgão, entre outros) e o início do processo de retirada e envio dos órgãos até o futuro receptor.

Marcela Battilani, psicóloga da OPO de Maringá, atua há oito anos no processo de doação e transplante de órgãos no Paraná. Além de conduzir entrevistas familiares, ela também treina novas equipes para garantir que o protocolo seja altamente qualificado. “Nosso papel é acompanhar a construção, formação e qualificação dessas equipes por meio de treinamentos, para que tenhamos um protocolo altamente qualificado e profissionalizado com essas famílias”, diz.

O momento de comunicar a morte encefálica é delicado e exige sensibilidade, pois muitas dessas famílias foram surpreendidas por eventos inesperados e traumáticos. “A maioria dos pacientes que têm a suspeita de morte encefálica não evoluíram de um quadro de adoecimento, mas sim foram acometidos por eventos súbitos, como acidentes, AVC, disparos de arma de fogo, quedas ou afogamentos. Essas famílias estão extremamente fragilizadas e, por isso, têm medo e receios”, explica.

Além da dificuldade emocional, existe também o desafio de compreensão sobre o conceito de morte encefálica, que foge da representação social mais comum. “Normalmente, a ideia de morte está ligada ao coração parar de bater e à ausência de respiração, mas, nesses casos, embora o cérebro não tenha mais atividade, o corpo do paciente ainda apresenta batimentos cardíacos e movimento respiratório devido ao uso de medicamentos e ventilação mecânica. As famílias precisam assimilar tudo isso e confiar no trabalho das equipes”, afirma.

Por isso, o trabalho dos profissionais é essencial para conduzir os familiares nesse processo com respeito e segurança. “Os profissionais precisam ser preparados para esclarecer dúvidas, promover o acesso à informação e garantir um atendimento digno e respeitoso, construindo uma relação de confiança com as famílias”, explica.

Apesar das dificuldades, o impacto positivo da doação de órgãos é evidente. Para Marcela, os momentos mais marcantes no processo são aqueles em que vê a transformação na vivência do luto das famílias.

“Eu realmente acredito que a doação pode ser boa para essas famílias e que pela doação elas podem ressignificar a partida do seu ente querido. Isso para a gente é muito evidente como essas famílias se despedem agradecidas pelo carinho e cuidado que elas tiveram no momento de profunda dor e o quanto isso é importante para que elas possam seguir num luto que traga um significado diferente neste momento de dor”, finaliza.

CAPACITAÇÕES
O SET/PR é composto por diversas unidades e equipes que atuam de forma coordenada para garantir a efetividade dos transplantes no Estado. São cerca de 700 profissionais envolvidos, incluindo os servidores da Central Estadual de Transplantes em Curitiba e das quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), as quais estão estrategicamente localizadas em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.

Além disso, integram o sistema 70 Hospitais Notificantes, 34 equipes transplantadoras de órgãos, 72 equipes transplantadoras de tecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesqueléticos, pele e medula óssea), cinco laboratórios de histocompatibilidade, três laboratórios de sorologia e três bancos de tecidos, sendo dois de tecidos oculares e um de multitecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesquelético e pele).

Para garantir a excelência no serviço, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) por meio do SET/PR investe em capacitação e sensibilização. Durante todo o ano passado foram promovidos 28 cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, 19 cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, oito cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, três cursos de formação de coordenadores hospitalares e dois cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico.

Também houve 75 palestras e ações de sensibilização que reforçaram a conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, capacitando mais de 1.100 profissionais de saúde.

Este ano já foram três cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, oito cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, cinco cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, seis cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico, um curso de planejamento e resultados e uma oficina entre os servidores da Central Estadual de Transplantes e das Organizações de Procura de Órgãos, totalizando cerca de 565 profissionais capacitados.

“Investimos em capacitações para reforçar o comprometimento e qualificação dos profissionais que realizam o acolhimento e a entrevista familiar para doação de órgãos. Buscamos oferecer um atendimento humanizado, acolhedor e esclarecedor para as famílias que passam por esse momento da perda de um ente querido, e decidem pela doação num gesto de solidariedade e amor que vai salvar a vida daqueles que aguardam por um transplante”, diz a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, Juliana Ribeiro Giugni.

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

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Saúde

Vacinação contra BCG em 27 maternidades facilita a vida de milhares de paranaenses

O objetivo da Sesa é diminuir a incidência da doença em todo o Estado.

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Fotos: Alessandro Vieria/SESA

Antes mesmo de conhecer o próprio lar, Ana Luiza já carrega sua primeira marca: aos poucos, uma pequena cicatriz começará a se formar em seu braço direito, lembrança da vacina BCG, que protege contra as formas graves da tuberculose. A imunização contra a doença aconteceu dentro da maternidade do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, nesta terça-feira (1º), um dia após seu nascimento.

A ação faz parte da orientação da Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), de implementação da vacinação nas primeiras horas de vida dos bebês, nas maternidades de alto risco – que atendem casos mais complexos, tanto do parto quanto do recém-nascido.

Além do Hospital do Trabalhador, outras 26 maternidades já fazem essa imunização. “Nossa meta é que cada vez mais hospitais possam aderir a essa estratégia ainda dentro da maternidade para aumentar a cobertura vacinal no Estado e garantir que esses bebês sejam protegidos contra a tuberculose”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

O objetivo da Sesa é diminuir a incidência da doença em todo o Estado. Somente no ano passado, foram notificados 2.704 novos casos de tuberculose no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), sendo a incidência de 23,6 casos a cada 100 mil habitantes.

Thayla e Guilherme Fantin são os pais da pequena Ana Luiza. “Essa ação previne desde os primeiros dias de vida da criança e também para evitar muita exposição depois da maternidade, onde a mãe puérpera teria que ir até o posto de saúde para ter esse acesso. Então eu acho bem legal, desde o início dos primeiros dias ela já está se prevenindo contra essa bactéria que causa a tuberculose”, disse Guilherme.

Sophia também nasceu há apenas um dia na mesma maternidade, mas já está imunizada. A mãe, Gisele Adriane Wapenik Goulart Calado, falou sobre a ação. “Eu vejo isso como responsabilidade e compromisso, porque no meu caso, que fiz uma cesárea, ainda vou ficar alguns dias em recuperação e ela precisa desse cuidado. Até sair da maternidade e ir a uma unidade de saúde levaria um tempo. Esse atendimento reforça o comprometimento do hospital e o amor que tem com os nossos bebês”, afirmou.

Gisele, que agora é mãe de três crianças, aproveitou o momento do parto para realizar a laqueadura – mais um procedimento que é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná. No último ano, o número de procedimentos de laqueaduras e vasectomias mais do que dobraram no Estado, graças à mudança nas condições para esterilização cirúrgica que entraram em vigor com a Lei Federal nº 14.443, de 2022.

PROTOCOLO DE VACINAÇÃO
O diretor-superintendente do Complexo Hospitalar do Trabalhador, Guilherme Graziani, explicou o protocolo necessário para implantação da vacinação no hospital. “Tivemos que fazer um treinamento junto com a Vigilância Sanitária para poder adequar a aplicação das vacinas da BCG dentro do ambiente da maternidade, e essa capacitação inclui desde a guarda da vacina até a aplicação, além de instruções sobre possíveis efeitos adversos da vacina, para sabermos onde encaminharmos essa criança, dentro da Linha de Cuidado”, disse.

Confira as maternidades de alto risco que aplicam BCG:

– Hospital do Trabalhador – Curitiba

– Hospital Santa Casa de Misericórdia – Campo Mourão

– Hospital Universitário Regional de Maringá – Maringá

– Santa Casa de Maringá Hospital e Maternidade Maria Auxiliadora – Maringá

– HNSG Hospital Providência Materno Infantil – Apucarana

– Santa Casa de Cornélio Procópio – Cornélio Procópio

– Hospital Regional do Litoral – Paranaguá

– Hospital e Maternidade Municipal de São José dos Pinhais – São José dos Pinhais

– Hospital do Rocio – Campo Largo

– Instituto Virmond – Guarapuava

– Hospital de Caridade São Vicente de Paulo – Guarapuava

– Associação de Proteção à Maternidade e à Infância – União da Vitória

– Issal – Pato Branco

– Hospital Regional do Sudoeste Walter Alberto Pecoits – Francisco Beltrão

– Santa Casa de Paranavaí – Paranavaí

– Hospital Municipal de Guaratuba – Guaratuba

– Hospital Municipal de Araucária – Araucária

– Hospital Maternidade Alto Macaranã – Colombo

– Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais – Ponta Grossa

– Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa – Ponta Grossa

– Hospital Ministro Costa Cavalcanti – Foz do Iguaçu

– Hospital Universitário do Oeste do Paraná – Cascavel

– Hospital de Ensino São Lucas – Cascavel

– Maternidade Municipal Lucilla Ballallai – Londrina

– Santa Casa Misericórdia de Jacarezinho – Jacarezinho

– Hoesp – Toledo

– Hospital Dr Campagnolo – Toledo

– Hospital Geral Unimed – Toledo

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/

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Educação

Ampliada a jornada de professores no Paraná

Professores da rede estadual de 20 para 40 horas.

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Fotos: Reprodução

O Governo do Estado deu um passo significativo na valorização da carreira docente e no fortalecimento da qualidade da educação pública. Foi publicado nesta segunda-feira (31) o edital que regulamenta o processo de Alteração de Regime de Trabalho dos professores da rede estadual de ensino, conhecido como Dobra de Padrão, possibilitando que 2 mil docentes ampliem suas jornadas semanais de 20 para 40 horas.

“Aqueles professores que fizeram um concurso para 20 horas semanais agora podem se inscrever para ampliar essa grade para 40 horas. Estamos valorizando os profissionais da educação que fizeram com que o Paraná se tornasse uma referência nacional, com o melhor desempenho no Ideb entre todos os estados do Brasil”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Este é o primeiro edital para dobra do regime de trabalho desde 2009, o que reforça o compromisso do Estado com a qualidade da educação. A medida, que era uma demanda antiga dos professores, dá mais previsibilidade profissional e financeira aos profissionais.

“Além de ter um impacto financeiro para o professor, que passa a ganhar mais, esta medida também estreita os vínculos dele com os alunos e com a escola. Um professor pode acompanhar uma turma por mais anos, conhecendo a fundo as competências e dificuldades dos alunos”, disse o secretário da Educação, Roni Miranda.

EDITAL
O edital oferece 2 mil vagas, distribuídas por todo o Estado. As inscrições ficam abertas de 7 a 16 de abril e poderão ser feitas pelo site oficial da Secretaria de Estado da Educação. O resultado final será divulgado até o final de maio, com efetivação no sistema estadual de ensino no segundo semestre de 2025.

As vagas contemplam as disciplinas de Arte, Biologia, Ciências, Educação Especial, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Pedagogia, Química e Sociologia.

A classificação será única em nível estadual e levará em consideração três critérios: suprimento de carga horária (30% da pontuação), idade do candidato (40%) e nível e classe (30%). Em caso de empate, serão considerados, na ordem, o maior tempo de serviço na linha funcional, o maior nível e classe e a maior idade. O período analisado para os critérios da seleção abrange de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2024.

VALORIZAÇÃO
A inciativa faz parte de um pacote de medidas de valorização do ensino público do Paraná. Neste ano, já foram convocados mais de 1,1 mil professores e pedagogos aprovados no último concurso público realizado pelo Estado. Contabilizando todas as convocações, foram mais de 4,5 mil profissionais chamados desde 2023.

Em março, o Estado também repassou R$ 150 milhões a mais de 1,5 mil colégios pelo programa Escola Mais Bonita. O aporte ajuda na realização de serviços essenciais nas estruturas das escolas, como reparos em alvenaria, nos sistemas hidráulicos e elétricos ou adaptações para acessibilidade.

Além disso, o Estado conduz atualmente o maior programa de intercâmbios entre todas as redes estaduais de ensino do Brasil. Somente em 2025, o Ganh

Em março, o Estado também repassou R$ 150 milhões a mais de 1,5 mil colégios pelo programa Escola Mais Bonita. O aporte ajuda na realização de serviços essenciais nas estruturas das escolas, como reparos em alvenaria, nos sistemas hidráulicos e elétricos ou adaptações para acessibilidade.

Além disso, o Estado conduz atualmente o maior programa de intercâmbios entre todas as redes estaduais de ensino do Brasil. Somente em 2025, o Ganhando o Mundo está enviando 1,2 mil alunos para estudar ao longo de um semestre letivo em países de língua inglesa, com todas as despesas pagas.

Fonte: https://npdiario.com.br/

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